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09/03/2007
-
14h33
do Enviado Especial da Folha de S.Paulo a Londres
Na manhã do dia 31 de agosto de 1997, os jardins de Kensington, em Londres, amanheceram cheios de gente.
Eram centenas de pessoas que tinham deixado suas casas às pressas ao saber do acidente trágico sofrido durante a noite pela princesa Diana e que queriam se aproximar do palácio de Kensington, sua residência oficial, para levar flores ou simplesmente para compartilhar as lágrimas.
"Todo mundo andava em silêncio, e logo já tínhamos aqui uma multidão. Havia uma coisa muito forte no ar", lembra a atriz cubana Myriam Gomez, viúva do escritor Guillermo Cabrera Infante que vive há mais de 40 anos na região.
Dez anos depois da morte de Diana --com o namorado Dodi al-Fayed, num acidente automobilístico em Paris--, o local ainda evoca esse episódio que, depois dos atentados do 11 de Setembro, foi talvez o que mais galvanizou a atenção mundial nesses tempos de globalização.
Estima-se que cerca de 2,5 bilhões de pessoas tenham assistido à transmissão do funeral da princesa pela televisão, alguns dias depois.
Asmático real
Mas os jardins não têm apenas esse episódio histórico no currículo. E visitá-lo hoje é dar um passeio tanto na Londres vitoriana como na contemporânea. O parque, que funciona como uma extensão mais tranqüila do Hyde Park, foi o primeiro a ser "descoberto" pelo rei William 3º, no século 17.
O monarca sofria de asma e queria construir uma residência real num bairro mais afastado e tranqüilo da capital britânica. Escolheu a região de Kensington, ainda não integrada à área central da cidade, e lá ergueu o palácio, que depois se transformaria em lar de muitos protagonistas da história da realeza britânica.
A rainha Vitória, por exemplo, nasceu e viveu ali até sua coroação, em 1837. O príncipe Charles e a princesa Diana mudaram-se para lá em 1981. Depois da separação do casal, a princesa passou a morar sozinha nesse palácio até a sua morte.
Diana em cartaz
Hoje o local ainda é usado como residência de alguns membros da família real e para fins administrativos, mas boa parte dos quartos pode ser visitada pelo público.
Atualmente, há duas exposições sobre Diana em cartaz no palácio. Ambas ficam até o dia 1º de julho. Uma delas reúne fotos do peruano Mario Testino tiradas apenas cinco meses antes de sua morte, e outra traz alguns dos vestidos da princesa.
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SYLVIA COLOMBOdo Enviado Especial da Folha de S.Paulo a Londres
Na manhã do dia 31 de agosto de 1997, os jardins de Kensington, em Londres, amanheceram cheios de gente.
Eram centenas de pessoas que tinham deixado suas casas às pressas ao saber do acidente trágico sofrido durante a noite pela princesa Diana e que queriam se aproximar do palácio de Kensington, sua residência oficial, para levar flores ou simplesmente para compartilhar as lágrimas.
"Todo mundo andava em silêncio, e logo já tínhamos aqui uma multidão. Havia uma coisa muito forte no ar", lembra a atriz cubana Myriam Gomez, viúva do escritor Guillermo Cabrera Infante que vive há mais de 40 anos na região.
Dez anos depois da morte de Diana --com o namorado Dodi al-Fayed, num acidente automobilístico em Paris--, o local ainda evoca esse episódio que, depois dos atentados do 11 de Setembro, foi talvez o que mais galvanizou a atenção mundial nesses tempos de globalização.
Estima-se que cerca de 2,5 bilhões de pessoas tenham assistido à transmissão do funeral da princesa pela televisão, alguns dias depois.
Asmático real
Mas os jardins não têm apenas esse episódio histórico no currículo. E visitá-lo hoje é dar um passeio tanto na Londres vitoriana como na contemporânea. O parque, que funciona como uma extensão mais tranqüila do Hyde Park, foi o primeiro a ser "descoberto" pelo rei William 3º, no século 17.
O monarca sofria de asma e queria construir uma residência real num bairro mais afastado e tranqüilo da capital britânica. Escolheu a região de Kensington, ainda não integrada à área central da cidade, e lá ergueu o palácio, que depois se transformaria em lar de muitos protagonistas da história da realeza britânica.
A rainha Vitória, por exemplo, nasceu e viveu ali até sua coroação, em 1837. O príncipe Charles e a princesa Diana mudaram-se para lá em 1981. Depois da separação do casal, a princesa passou a morar sozinha nesse palácio até a sua morte.
Diana em cartaz
Hoje o local ainda é usado como residência de alguns membros da família real e para fins administrativos, mas boa parte dos quartos pode ser visitada pelo público.
Atualmente, há duas exposições sobre Diana em cartaz no palácio. Ambas ficam até o dia 1º de julho. Uma delas reúne fotos do peruano Mario Testino tiradas apenas cinco meses antes de sua morte, e outra traz alguns dos vestidos da princesa.
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