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30/07/2010 - 07h41

Irmãs Klink passam férias no Polo Sul para manter a tradição aventureira da família

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DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO

As férias das irmãs Klink costumam ser uma fria. Mesmo. Há cinco anos, as três garotas passam todo o começo de ano no Polo Sul, o continente mais gelado do planeta.

O resultado dessas viagens está no livro "Férias na Antártica" (ed. Peirópolis, R$ 42, 72 págs.), que elas lançam durante a Festa Literária Internacional de Paraty (RJ) --que vai de 4 a 8 de agosto.

A aventura é uma tradição familiar na casa delas. Tamara, 13, Laura, 13, e Marininha, 10, são filhas do velejador Amyr Klink, famoso por expedições ao local. "Decidimos que estava na hora de dividir esse lugar tão especial com elas", explica Marina Klink, a mãe das meninas.

"É uma experiência diferente da que as pessoas da minha idade têm", diz Tamara. "Gostei muito de ver os lugares de que meu pai falava para a gente, foi melhor do que eu esperava."

O frio (por volta dos 10 º C, no verão) não incomodava a garota. Isso quando não entrava neve nas botas dela. "Aí ficava desconfortável, com a meia toda molhada", brinca.

Marina Bandeira Klink/Divulgação
Klink
As irmãs Klink durante as férias no Polo Sul

Mas chato mesmo era fazer a lição de casa que os professores passavam para elas, para compensar a ausência nas aulas. "Era a parte menos divertida, todo o dia tínhamos de correr para resolver os exercícios!", comenta Laura. Mas ela insiste nas vantagens da viagem, em vez de ressaltar essa desvantagem.

"A gente se sentia mais livre, é diferente da cidade, não tem guarda para multar, não tem posto, não tem gente atrapalhando", enumera. Dava, inclusive, para brincar. "Encontramos outras crianças e inventamos brincadeiras, tipo restaurante na neve."

Marininha encontrou outra diversão, por lá. Gravava os sons dos animais, como parte do estudo para escrever o livro. Seu preferido era a baleia, "porque ela está em extinção e temos de protegê-la", explica.

As irmãs concordam com essa predileção. "É meu animal preferido", diz Tamara. "É diferente ver de perto, a baleia é maior do que parece ser nos livros", completa Laura.

 
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