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23/08/2010 - 12h29

Nos Jogos Olímpicos da Juventude, atletas se dividem entre ganhar medalhas e badalar

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MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A CINGAPURA

SPH-SYOGOC/Natashia Lee Xin Rui
Jogos Olímpicos da Juventude
Na Vila Cultural, atletas do mundo trocam figurinhas

Imagine um condomínio em que tudo foi preparado para você se divertir, por duas semanas, com outros 3.600 adolescentes de 204 nacionalidades diferentes.

E se, no mesmo período, você tivesse de se concentrar para uma grande conquista?

É esse o dilema dos jovens atletas que participam da primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em Cingapura: diversão ou a busca pelo ouro?

Para aqueles com menos condições de obter medalhas, a prioridade é a diversão.

É o caso do jogador de badminton do Suriname, Irfan Djabar, 18, que quer mesmo é fazer amigos. "Você conhece muita gente nesses Jogos. Já adicionei 30 novos amigos no Facebook", disse.

A tentação está por toda a parte. Há muitas atividades culturais simultâneas às competições.

Logo ao lado da Vila Olímpica, há a Vila Cultural, com estandes representando todos os 204 países que disputam o evento teen.

"Quero aproveitar a experiência olímpica como um todo. E dançar muito", brinca a canoísta canadense Jazmyne Denhollander, 16.

Nas tendas montadas na Vila rolam atividades. O atleta americano Bud Kling, 14, participa de tudo para ganhar de brinde um pin.
O pequeno broche com emblemas dos países é uma febre nos Jogos Olímpicos.

"Em 50 anos, eles podem valer uma grana", disse ele.

Veja Vídeo

Mas o local da Vila Olímpica que mais atrai atletas em busca de diversão é o centro de videogames. A sala vive lotada, e os jogos mais escolhidos são justamente os relacionados a esportes.

Uma boa parte dos atletas está obcecada, no entanto, por uma medalha olímpica. Por vontade própria ou instrução do treinador, ficam isolados no quarto e só saem para comer e para ir à competição.

"Queria fazer turismo, mas nosso técnico não deixa. Temos que ficar em frente a nossos laptops entediados", disse a holandesa Maud Custers, 18, do tiro com arco.

A ciclista brasileira Mayara Perez, 17, estava também em regime de concentração total. Mas, após ter vencido a prova de BMX, relaxou. "Agora quero passear e comemorar."

 
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