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23/08/2010 - 12h30

Carreira no esporte é incerta para atletas dos Jogos Olímpicos da Juventude

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MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A CINGAPURA

A geração que compete nos Jogos da Juventude terá entre 20 e 24 anos na Olimpíada do Rio, em 2016.

Alguns deles estarão no Brasil brilhando com a medalha no peito, mas a imensa maioria ainda nem sabe se seguirá a carreira de atleta.
Muitos esportes olímpicos não dão retorno financeiro suficiente para uma pessoa adulta se bancar.

A brasileira Daienne Lima, 17, mal começou sua trajetória no trampolim acrobático e já pensa em parar.

Apesar de ter um título mundial juvenil em seu currículo, a carioca não vislumbra um futuro profissional como atleta uma vez que seu esporte é pouco conhecido.

"Levo a ginástica [de trampolim] como lazer, não como profissão", diz ela. "Acho muito difícil conseguir viver do esporte, ainda mais porque o trampolim é pouco valorizado no Brasil. Então, sei que não terei suporte."

Daienne ainda não tem certeza se vai deixar sua paixão, pois tem vontade de competir no Rio-2016.

Mas o alemão Phillip Kafer, 17, do tiro esportivo, já está certo de que sua experiência olímpica será restrita a Cingapura. Ele prioriza seus estudos em detrimento do esporte, treinando apenas duas vezes por semana.

"Penso sobre o meu futuro, depois que me formar na escola. Você não pode ganhar dinheiro com uma arma. Isso é apenas um hobby", afirmou Kafer.

Uma realidade bem diferente vive Nyasha Lungu, 17, da equipe de moutain bike do Zimbábue, na África. Sua prioridade está acima da vontade que tem de seguir uma carreira esportiva. "Eu só quero ter um emprego decente", diz o adolescente, nascido em Harare, capital daquele país.

 
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