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Tóquio de bar em bar

Mais em conta do que restaurantes, os isakayas têm mais uma vantagem: rendem uma experiência antropológica

DO ENVIADO ESPECIAL A TÓQUIO

O primeiro jogo do Corinthians no Mundial será no próximo dia 12, em Toyota. Mas a maioria dos torcedores deve se hospedar em Tóquio.

Seguindo as dicas a seguir, eles poderão constatar que, por mais parecidos com os bares do Japão que alguns endereços em São Paulo possam ser, numa coisa eles diferem bastante: no tipo de cliente.

Além de servirem saquê, shochu (bebida destilada e fermentada) e cerveja, no Japão os isakayas têm outra característica curiosa, que por aqui não há: a frequência de trabalhadores de escritórios que, ao entardecer, vão até esses bares para beber por horas, quase até cair.

É comum ver só dois engravatados -sempre um chefe, querendo companhia para beber, e um subordinado que, em absolutamente nenhuma hipótese, pode recusar o convite do seu superior.

Dentro dessas características gerais, o visitante encontra bares com diferentes atmosferas e especialidades.

No minúsculo Tsubaki, num simpático bairro alternativo (Shimokitazawa), uma modesta grelha de carvão é manejada pelo proprietário, que serve espetinhos só de porco (cartilagem, pernil, língua, intestino, coração, fígado). Não custa mais que 1.582 ienes (R$ 40) por pessoa.

No Yakushi, numa construção simples, os ótimos saquês e os peixes são o orgulho da casa -mesmo o sashimi surpreende, ao lado de frituras como a de fugu (o perigoso peixe venenoso) e especialidades como a raiz de lótus recheada e frita. A porção sai por uns 5.340 ienes (R$ 135).

O Sanshuya fica no elegante bairro de Ginza, mas não perde a pose de isakaya -pequeno e apertado, fica no fundo de um beco, e o menu é em japonês. Por 3.204 ienes (R$ 81), bebe-se saquê e cerveja, e come-se samá (peixe) grelhado, fava fresca frita, miniabalone cru, sopa de tofu...

Mas o preferido dos estrangeiros é o Kaikaya. Por uma razão simples: tem menu e atendimento em inglês. Toca música americana, tem pranchas de surfe na parede e pratos ocidentalizados. É o menos típico. Por cerca de 4.272 ienes (R$ 108) dá para passar bem, comendo principalmente peixes (inclusive sashimi).


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