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Repercussão
MARTA SUPLICY, ministra da Cultura, em nota:
"Um dos mais talentosos músicos populares que o Brasil já teve, ilustre representante da cultura do Nordeste."
FAGNER, cantor:
"Tive uma experiência longa e muito rica com Dominguinhos. Desde meu primeiro disco ele participou. Se apresentou muito tempo comigo, fez parte da minha banda. Ele foi um grande amigo. Foi uma referência extraordinária, o maior sanfoneiro que esse país já teve."
CHICO BUARQUE, músico e escritor:
"Perdi um amigo e parceiro querido."
JOSÉ RAMOS TINHORÃO, pesquisador musical:
"O Dominguinhos foi uma cria de muito talento do Luiz Gonzaga, e que, de certa maneira, no instrumento deles, o acordeão, ia além do Gonzaga. O Gonzaga era mais criador; o Dominguinhos, mais virtuoso, requintado."
CHICO CÉSAR, músico e secretário de Cultura da Paraíba:
"Com a morte dele, fica uma lacuna na música. Do ponto de vista humano, é uma pena também. Ele era quase um buda, sempre passando aquela imagem tranquila, serena, sempre amoroso."
YAMANDU COSTA, instrumentista:
"Conviver com ele foi uma experiência espetacular. Mudou muito minha percepção da música. Ele foi um sanfoneiro ímpar no país, não tem como substitui-lo. Foi um mestre, estou acabado."
IVETE SANGALO, cantora:
"Vá em paz, Dominguinhos. Sentirei saudade do seu sorriso, mas você é maravilhoso e nos deixou a sua música."
RENATO BORGHETTI, acordeonista:
"Para todos os tocadores de sanfona, o Dominguinhos era o nome maior. Ele tinha seu lado regionalista, com um refinamento fora do comum, em composição, melodia e arranjos. Era um compositor magnífico."
CARLOS MARCELO, autor do livro "O Fole Roncou", sobre a história da música nordestina:
"Os músicos nordestinos respeitam o Dominguinhos como os músicos de bossa nova respeitam o Tom Jobim. Dominguinhos revolucionou seu gênero musical."