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AfroReggae reabre sede no Alemão, apesar de novo ataque à pousada

Dias após ser incendiado, prédio de ONG foi alvo de tiros de fuzil

DO RIO

A pousada da ONG AfroReggae no Complexo do Alemão (zona norte da capital fluminense), que havia sido incendiada em 16 de julho por criminosos, foi atingida por ao menos oito tiros de fuzil na noite de anteontem.

Segundo o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, os tiros partiram de uma favela vizinha. A suspeita é que traficantes da facção criminosa Comando Vermelho tenham praticado o crime.

Apesar do ataque, o núcleo do AfroReggae do Alemão foi reaberto ontem com a presença do governador Sérgio Cabral (PMDB) e de Beltrame.

O espaço estava interditado havia dez dias, após ameaças de traficantes.

"O AfroReggae é ameaçado.. vamos reabrir o AfroReggae e proteger o AfroReggae", afirmou Cabral.

A ONG atua no Alemão desde 2001 e possui três polos na comunidade.

Desde as primeiras ameaças do tráfico, o coordenador do AfroReggae, José Junior, anda com seguranças particulares. A partir de agora, ele terá também escolta de uma equipe da polícia do Rio.

"Estamos à disposição dele e ele pode escolher policiais do Bope ou da Core pra fazer a sua segurança", afirmou Beltrame.

Quando decidiu sair da comunidade, Junior disse que os traficantes de drogas ainda "dão as cartas" no Complexo do Alemão, apesar de ter sido ocupado pela polícia com uma UPP.

O único suspeito preso pelo incêndio da pousada morreu anteontem.

Wagner de Moraes da Silva, 20, foi achado pelos bombeiro dentro do prédio em chamas, com 30% do corpo queimado.

A polícia foi avisada, por meio de denúncias anônimas, que Silva entrou no espaço pela janeja.


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