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Contrato é como 'trabalho escravo', afirma federação

DE SÃO PAULO

As principais entidades médicas do país elevaram o tom das críticas ao governo diante do acordo para a vinda de 4.000 cubanos.

O CFM (Conselho Federal de Medicina), a Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e a AMB (Associação Médica Brasileira) contestam que estrangeiros atuem no país sem que antes passem por rígidos testes de conhecimento da área e da língua.

Segundo Geraldo Ferreira, presidente da Fenam, a qualidade dos profissionais é "extremamente duvidosa" e a forma de contratação desses médicos tem "características de trabalho escravo".

Para Ferreira, a atuação de cubanos em outros países da América Latina se assemelha a uma "brigada militar".

"O melhor caminho para o preenchimento de vagas de médicos, onde eles não estejam, é o concurso médico nacional, com contratação pelo governo federal e distribuição desses profissionais para os municípios."

O presidente do CFM, Roberto D'Ávila, afirmou que a medida é "eleitoreira".

Ele diz que a medida "poderá causar um genocídio", mas ressaltou que os conselhos vão fiscalizar os estrangeiros. "Vamos à Justiça para barrar os registros desses profissionais e tentar caracterizar exercício ilegal da medicina", declarou.


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