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Israelense apareceu no lugar errado, diz Justiça
Procuradoria solicitara prisão preventiva dele
O Tribunal Regional Federal do Rio afirmou ontem que o israelense Meir Zloof, condenado por envolvimento na máfia de caça-níqueis, retornou da viagem autorizada pela Justiça no prazo, mas se apresentou no lugar errado.
O erro de Zloof e a falha de comunicação entre Judiciário e Ministério Público fizeram com que ele fosse considerado foragido pela Procuradoria Regional da República, que chegou a pedir sua prisão preventiva e a emissão de alerta para a Interpol.
Zloof foi autorizado a viajar para a Inglaterra para assistir ao nascimento do neto. Ele deveria retornar no dia 15 e se apresentar até segunda-feira à 1ª Turma Especializada, órgão da segunda instância da Justiça Federal no Rio, como determinava o acórdão que autorizou sua viagem.
Em vez disso, o condenado se apresentou na 3ª Vara Federal Criminal, na sexta.
Segundo o advogado Raphael Mattos, ele foi à 3ª Vara porque está habituado a ir ao local quinzenalmente para se apresentar à Justiça.
Os funcionários da 1ª Turma não foram informados --e, por isso, ele passou a ser considerado foragido.
A Procuradoria disse que "permanece sem ter sido intimada da apresentação".
