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Mortalidade infantil no país cai 77% em 22 anos, diz Unicef

Evolução brasileira foi a 7ª melhor entre 196 nações; maior queda ocorreu no Nordeste, segundo o governo

JÚLIA BORBA DE BRASÍLIA

A taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012. No período, o número de crianças que morreram antes de completar cinco anos caiu de 62 para cada 1.000 nascidas vivas para 14.

Os dados foram divulgados ontem pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A evolução brasileira foi uma das mais significativas registradas pelo levantamento, feito em 196 países.

Neste ranking, o Brasil foi o sétimo com melhor resultado, Arábia Saudita, Turquia, Macedônia e Peru.

No mundo, a mortalidade infantil caiu, em média, 47% no período. Para a América Latina e o Caribe, a média foi de 65% de redução.

No Brasil, segundo levantamento do Ministério da Saúde, que usa uma metodologia diferente da do Unicef, o maior percentual de queda foi obtido no Nordeste.

O indicador recuou 77,5% na região desde 1990, passando de 87,3 mortes por mil nascidos vivos para 19,6.

O ministério atribuiu a melhora do indicador no país a uma série de fatores, incluindo a expansão da imunização, a melhoria no atendimento materno e ao recém-nascido e o foco no atendimento básico de saúde.

Apesar da melhora nos índices, o Unicef informou que, se não forem tomadas ações imediatas para conter a mortalidade infantil, 35 milhões de crianças entre zero e cinco anos podem morrer em todo mundo entre 2015 e 2028.

As maiores causas de morte na infância são pneumonia, diarreia e malária.

O Ministério da Saúde destaca que o Brasil já atingiu e superou, em 33%, a meta de redução da mortalidade prevista pelas ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O acordo previa, desde 1990, que os óbitos de crianças fossem reduzidos em dois terços até 2015.


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