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Para advogado, passado de Ubiratan absolveu Carla

DE SÃO PAULO

Presentes ao julgamento, os dois filhos do coronel Ubiratan Guimarães, Diogo e Fabrício, choraram ao saber da absolvição de Carla Cepollina, segundo o advogado dos dois, Vicente Cascione.

Assim como Carla, ambos souberam da sentença minutos antes de ela ser lida pelo juiz. Quando o resultado foi anunciado no plenário, eles já haviam ido embora.

Horas antes, na tarde de ontem, um deles disse que não via possibilidade de Carla ser absolvida -e, que, se isso ocorresse, seria "absurdo".

DECISÃO ANTECIPADA

Para Cascione, a decisão já estava tomada antes de o júri começar: segundo ele, havia predisposição dos jurados em absolver Carla por se tratar da morte de Ubiratan Guimarães, controverso chefe da Rota na época do massacre do Carandiru, em 1992.

"Ele foi massacrado durante anos como autor de um massacre que não houve", disse. Para ele, ainda, os jurados se sensibilizaram pelo fato de Liliana Prinzivalli defender a própria filha. Ele estuda se irá recorrer.

Sobre o fato de a defesa ter posto em dúvida o horário da morte de Ubiratan, Cascione afirmou que a necropsia no estômago do coronel apontava digestão recente e encontrou o mesmo tipo de alimento que ele e Carla haviam comido no sábado -o que demonstraria ter sido ela a última pessoa a estar com ele.


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