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3ª Virada Inclusiva dá início hoje a programação com 800 atrações
Evento termina segunda, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Cerca de 800 atrações em São Paulo e em outras 80 cidades do Estado vão compor a 3ª Virada Inclusiva, evento que começa hoje e vai até a segunda-feira, data em que é celebrado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
A virada, organizada pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado e 53 parceiros, será aberta às 10h com a 9º Passeata do Movimento Superação, ONG que atua na defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
O público irá percorrer a avenida Paulista até o vão livre do Masp -a concentração será na praça Oswaldo Cruz.
Entre os destaques da virada estão apresentações gratuitas da OBA (Orquestra Brasileira do Auditório), no Auditório Ibirapuera, hoje e amanhã, às 17h. O local teve os espaços aumentados para receber cadeirantes, e a exibição terá intérprete de libras e áudio-guias para orientação de cegos.
Ainda no parque Ibirapuera, irão ocorrer atividades físicas, exposições e palestras. Unidades do Sesc espalhadas pela capital paulista e consulados de diversos países também irão oferecer atividades ao público, como oficinas e apresentações artísticas.
A virada vai homenagear o cartunista Ziraldo usando a cor "flicts", título de um de seus livros -a obra explicava que a tonalidade era "discriminada" por não ter a importância das outras cores, embora fosse a "cor da lua".
Nos três dias de programação, viadutos, monumentos e edifícios como o da Assembleia Legislativa vão estar iluminados de "flicts".
Apresentações de atletas paraolímpicos e de bailarinas cegas da Cia de Balé Fernanda Bianchini também estão entre os destaques do evento.
As atividades não são exclusivas para cegos, surdos ou cadeirantes, e a maior parte é gratuita -alguns espetáculos musicais, porém, vão cobrar ingresso. A programação está no site viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br.
"A intenção é comemorar o dia internacional de uma forma que dê muita visibilidade às questões que envolvem as pessoas com deficiência", disse Marco Pellegrini, secretário-adjuto da Pessoa com Deficiência do Estado.
"Enquanto os direitos não forem garantidos, não podemos parar de mostrar a cara e fazer barulho", afirmou William Coelho, o Billy, líder do movimento.