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ESPECIAL RIBEIRÃO 2 / STOCK CAR 2013

Arriscar em pista de rua pode significar 'achar o muro'

VENCEDOR EM CASCAVEL, MARCOS GOMES DIZ QUE OBJETIVO É 2014

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Vencedor da última etapa da Stock, em Cascavel (PR), o piloto Marcos Gomes, 28, de Ribeirão Preto, disse que arriscar em prova de rua pode significar "achar o muro" e que vencer o campeonato depende de sorte.

Há sete anos na categoria, o piloto foi obrigado a deixar a Stock em 2012 na sexta etapa devido a um caso de doping. Questionado, ele não falou do assunto, justificando que o contrato com o patrocinador não permite entrevistas suas sobre o problema.

Marcos disse que a maior pressão não se deve a correr em casa ou ser filho do tetracampeão Paulo Gomes, mas a autocobrança. Leia, a seguir, a entrevista à Folha.

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Folha - A próxima etapa é em sua casa e você vem de uma vitória em Cascavel. O que espera do GP de Ribeirão?
Marcos Gomes - Será algo novo para todos. Ninguém conhece a pista, vamos partir do zero. Mas sempre tem os pilotos que se dão melhor no circuito de rua. Só chegando na pista para ver como vai ser, se terei um carro bom ou não para ela. Se tiver um carro bom, como nas outras etapas, serei competitivo.

Qual a diferença entre autódromo e rua?
No autódromo, as velocidades são muito maiores. O carro precisa ser diferente, a geometria de suspensão, tudo, para ter performance melhor em curvas de menor velocidade. Em relação à pilotagem muda muito, porque não há área de escape. Em circuitos normais, pode arriscar quase o tempo inteiro. Na rua, uma arriscada a mais pode significar achar o muro.

Essa pista tem muitas curvas fechadas. O que significa isso?
Prejudica, mas circuitos de rua são praticamente todos assim. É importante manter retas que permitam o uso do botão de ultrapassagem e aí, se a reta for relativamente grande... O circuito de rua não é tão prazeroso de guiar. O que a gente quer é ter ao menos possibilidade de ultrapassagens para deixar a corrida interessante.

Você está em 10º lugar, mas há seis etapas pela frente. É possível vencer o campeonato?
O campeonato inteiro é bem difícil. Se continuarmos no ritmo que estamos nas duas últimas etapas e contando com um pouco de falta de sorte, dá para sonhar.
Mas é muito difícil.
Este é o primeiro ano da equipe e queremos chegar entre os cinco primeiros para, em 2014, disputar realmente o título desde o começo.

O fato de correr em casa significa mais pressão?
Não, por mais que tenha nascido e morado em Ribeirão Preto a vida toda, já é a quarta vez que corro na cidade. Não me sinto tão pressionado. O que pressiona é a vontade que tenho de conquistar um bom resultado.

O fato de ser filho do Paulo Gomes, tetracampeão, pesa?
Pesa, mas pesou mais no início da carreira. Já estou no sétimo ano da Stock, então essa relação ficou para trás. A autocobrança hoje é mais forte que qualquer outra.

Em 2012, você foi afastado após identificação de doping. Qual substância foi indicada?
A Nova Schin, que é meu patrocinador, me proibiu de falar sobre o assunto. Peço desculpas, todos sempre perguntam, mas eles têm o direito de imagem e não querem que eu fale sobre isso.


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