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Minha História

'Antes não podia usar LAN house; hoje eu posso'

Com 10% da visão, técnico conta como adotou o sistema para trabalhar

(...) Depoimento a

PAULA LAGO ENVIADA ESPECIAL A CURITIBA

Resumo Cleverton Luis de Barros, 27, é técnico em informática e beneficiário do F123. Tem baixa visão desde os 11 anos. Começou como aluno do sistema, hoje é professor. Ele diz que o F123 lhe deu mais independência.

"Aos cinco anos, numa queda, tive lesão de retina no olho esquerdo. Aos 11, sofri um acidente com fogos e perdi o globo ocular direito. Hoje tenho 10% da visão.

Achei que não fosse mais mexer em computador, mas um colega me indicou um programa e, como tenho sede de coisas novas, corri atrás. Minha família me estimulou, pois não queria que eu dependesse de ninguém.

Em 2010, conheci a ONG Unilehu, que oferecia o curso de F123. Fiz para por no currículo, mas me destaquei e virei o professor.

O melhor do F123 é que dá total independência ao usuário, é portável, compatível com 98% dos computadores. Antes, eu não podia usar LAN house. Hoje posso. E, para a empresa, é barato. Antes, passava nas entrevistas e, quando viam o preço dos programas, me davam desculpas. Hoje, já apresento o F123, o que me abre portas.

Trabalho em rádio com atendimento a ouvintes, mas, lá, o programa não é acessível. Fico refém de alguém que enxergue. Falei com o Fernando Botelho e ele vai estudar como deixar esse programa acessível para o F123. Isso os outros não oferecem."


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