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Torcida vaia Dilma três vezes antes da partida

Presidente ouve apupos na semana em que viu sua popularidade cair

Encerrando uma das mais tensas semanas à frente do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff foi vaiada ontem, por três vezes, antes do jogo entre Brasil e Japão, no Mané Garrincha.

Dilma e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que estava ao seu lado e que também foi vaiado, ficaram visivelmente constrangidos com vaias vindas de boa parte da torcida -o estádio estava lotado, com 67 mil pessoas.

A presidente começou a semana com uma notícia negativa. Pesquisa Datafolha publicada no domingo apontou queda de oito pontos em sua popularidade. Durante a semana, o dólar subiu e forçou o governo a adotar medidas para conter sua alta.

Pressionada, a presidente elevou o tom e atacou, em três ocasiões, seus críticos. Classificou-os de pessimistas, "vendedores de caos" e de fazer "terrorismo informativo".

Dilma e sua equipe avaliam que economistas e oposição estão "exagerando" no tom e traçando uma "situação irreal" da economia brasileira para enfraquecer a petista.

Em reação, ela garantiu ao longo da semana que a inflação está sob controle e que o governo não poupará medidas para evitar sua alta.

Ontem, durante as vaias contra a presidente, Blatter chegou a explicitar seu incômodo com a situação. Ao discursar, perguntou para a torcida: "Onde está o respeito, onde está o fair play?". Foi outra vez vaiado pelo público.

A primeira vaia a Dilma se deu quando o nome da presidente foi anunciado pelo sistema de som do estádio, antes da execução dos hinos nacionais das duas seleções.

Depois, quando foi mencionada por Blatter em sua rápida fala, novas vaias.

As últimas vieram quando a própria presidente passou a falar ao microfone para declarar oficialmente aberta a Copa das Confederações. Nessa última, parte dos presentes também a aplaudiu.

Segundos antes de ser anunciada pelo sistema de som e receber as primeiras vaias, ela foi bem acolhida pela torcida posicionada abaixo de seu camarote.

LULA

Na abertura dos Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi vaiado e não fez discurso -acabou substituído pelo presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e do Co-Rio, Carlos Arthur Nuzman.


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