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Alívio relâmpego

Gol de Neymar no início arrefece pressão, e seleção estreia com vitória contra o Japão

DOS ENVIADOS A BRASÍLIA

Bastaram poucos minutos para o Brasil liquidar o Japão na partida de abertura da Copa das Confederações ontem à tarde, em Brasília.

Aos 3 min do primeiro tempo, quando muita gente ainda nem havia entrado no Estádio Nacional Mané Garrincha, Neymar acertou um chute espetacular de fora da área.

Aos 3 min do segundo tempo, quando muita gente ainda não havia voltado do banheiro ou das poucas lanchonetes do estádio, Paulinho recebeu cruzamento de Daniel Alves, dominou e bateu firme para deixar o placar em 2 a 0.

Um belo contra-ataque, puxado por Oscar e finalizado por Jô nos acréscimos, decretou a vitória por 3 a 0.

O triunfo tranquilo faz a seleção largar na frente do Grupo A da Copa das Confederações. México e Itália, os próximos rivais, jogam hoje, às 16h, no Maracanã.

O gol logo no início, e anotado justamente por Neymar, fez desaparecer qualquer resto de animosidade entre o público e a seleção brasileira.

Se havia alguém disposto a vaiar o time ou Felipão ou Neymar ou Hulk, desistiu.

À frente no placar desde o início, a seleção conteve o ímpeto. Passou a tocar a bola com mais calma do que nos amistosos de preparação.

O Japão marcava lá atrás, permitia que o Brasil trocasses passes e esperasse a melhor chance de finalizar.

Assim, poucas oportunidades foram criadas --a melhor, um chute de Hulk que bateu na rede pelo lado de fora.

A história no segundo tempo foi igual. O Japão sofreu o gol no início, nunca teve forças para reagir nem criou perigo para Júlio César.

Felipão aproveitou o jogo fácil para atender parcialmente a um pedido da torcida --pôs Lucas, que tinha o nome gritado desde o primeiro tempo, mas tirou Neymar. Hernanes entrou no lugar de Hulk, e Jô substituiu Fred.

O jogo de ontem deixou claro o tamanho da diferença que há entre as duas únicas seleções que já estão classificadas para a Copa de 2014.

O Brasil teve 63% de posse de bola. Quando a perdia, fazia faltas e impedia o Japão de jogar. Arriscou 14 finalizações, contra dez do rival.

"Fiquei feliz com a evolução tática", declarou o técnico da seleção.

"Fazer o gol cedo também criou uma empatia muito maior do que se o gol demorasse, saísse no segundo tempo", completou.

Na quarta-feira, o Brasil volta a campo para enfrentar o México, de quem perdeu na decisão dos Jogos de Londres.

"Temos que tirar essa pedra no sapato e pensar em classificação", disse o treinador.


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