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Juca na Copa

Belo horizonte

A SELEÇÃO já tem presente e tem futuro de novo. Desta vez não fez gol no começo do primeiro tempo, só no fim.

Que, sim, para que ninguém me venha com aleivosias, pegou uma Itália sem Pirlo e De Rossi, além de em fim de temporada, como, o time brasileiro, exceção feita à dupla de ataque.

Time brasileiro que jogou sem Paulinho, mas que, dirá o advogado do diabo, teve a sorte de fazer um gol no fim da etapa inicial, vantagem ponderável para o segundo tempo. Além do mais, com Dante em posição de impedimento, não?

Mas o time levou o empate logo de cara no recomeço do jogo e não se abalou, logo fazendo o segundo gol em cobrança fabulosa de Neymar.

Sim, em falta cavada, não?

O time não reduziu seu ritmo nunca, foi regular até quando tomou um digno sufoco dos italianos e ainda fez mais dois gols.

Tudo após o melhor primeiro minuto de jogo em muitos e muitos anos da seleção brasileira, em blitz inesquecível.

Parece que o time tem uma combinação para fazer logo um gol, será que não?

Ah, sim, parte da intensidade deveu-se a erros de passes italianos. Mas, por que, em função de quê?

Com três vitórias, nove gols em três jogos, é claro, o verdadeiro teste ainda não veio.

Nem a Itália, tetracampeã, que sofreu, sob o comando de Prandelli, sua segunda derrota em jogos a valer. A primeira foi contra a Espanha...

Ouviremos e leremos muito nos próximos dias sobre a mística da Celeste e o Maracanazo. Tudo verdade, tudo mentira. Basta respeitar os uruguaios, em Belo Horizonte, depois de amanhã. Para só depois pensar na Espanha.

O trio atacante oriental é da melhor qualidade, mas a defesa vive mais por conta do coração de Lugano.

Só que, como tudo tem dado errado para os uruguaios no Brasil, até em elevador teve jogador que ficou preso, após passar dias sem campo para treinar, sabe-se lá o que o futuro reserva para eles.

Para os brasileiros, independentemente do que aconteça numa eventual final contra os atuais campeões mundiais, que buscam esta Copa da Confederação como a que lhes falta, o porvir ficou menos preocupante nestes dias.

Entre outras razões porque a torcida está sabendo separar a seleção do que a preocupa pela falta de representatividade, pelo excesso de corrupção, e pela ausência de educação, saúde e locomoção de padrão Fifa.

Chegaremos lá, ao que tudo indica. Porque temos de novo um time e um povo disposto a não dormir mais em berço esplêndido.


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