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Após vaia na abertura, Dilma não deve ir à final no Maracanã

Viagem ao Rio não consta da agenda da presidente; para Fifa, evento no Brasil 'passou no teste' de organização

DOS ENVIADOS AO RIO DO RIO DO ENVIADO A FORTALEZA

Após ser vaiada na abertura da Copa das Confederações no estádio Mané Garrincha, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff não deve ir ao Maracanã para a final.

Na agenda da presidente para o fim de semana não consta viagem ao Rio. Ela deverá ter reunião com auxiliares na capital federal para definir questões ligadas ao plebiscito da reforma política.

Dilma foi convidada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, para assistir à final na tribunal de honra do estádio.

Na Copa das Confederações na África do Sul, o capitão Lúcio recebeu o troféu de Blatter e do presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

Esse é o segundo cancelamento que a presidente faz com relação à seleção brasileira. Quando o time nacional estava em Salvador, Dilma agendou um encontro com o técnico Luiz Felipe Scolari na base aérea da capital baiana, mas cancelou de última hora.

BOM TRABALHO

Depois da onda de protestos no país contra os gastos públicos para a realização da Copa-2014, o presidente da Fifa aprovou ontem a Copa das Confederações no Brasil e disse que as manifestações ajudaram a entidade.

Protestos em diversas cidades do país criticaram os gastos com a Copa do Mundo, entre outros pontos. "A Fifa sai maior deste torneio", disse.

Vaiado na abertura ao lado de Dilma, o cartola suíço deixou o país em meio ao torneio e voltou na quarta-feira.

Segundo ele, o Brasil "passou no teste" na Copa das Confederações.

"O futebol liga as pessoas e ele fez isso, ligou as pessoas nos estádios e também fez uma relação com as pessoas nas ruas. Saímos desse torneio com uma clara mensagem: estamos felizes em voltar no ano que vem para a Copa do Mundo", afirmou.

No Rio, ele afirmou que entende os protestos pelo país e anunciou um seminário com cerca de cem ONGs para "identificar os benefícios para o país" e deixar "um legado para a Copa no aspecto social e de meio ambiente".

"Eu posso entender essas manifestações sociais, é claro que posso. Mas não é nosso problema, é do governo, não podemos nos meter. E o governo vai mudar alguma coisa. É uma questão de confiança no governo brasileiro e no COL [Comitê Organizador Local da Copa]", disse.

Sobre o torneio, o cartola disse que a Fifa confirmou a confiança no governo "em situações não muito agradáveis semana passada".


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