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Após Libertadores e Recopa, Corinthians se volta ao Brasileiro
FUTEBOL Dois pontos acima da zona de rebaixamento, time tenta reação no torneio, prioridade no 2º semestre
Finalmente, o Corinthians se volta para o Brasileiro.
Após ver o Nacional ser paralisado para a Copa das Confederações, em junho, e despachar o arquirrival São Paulo na Recopa Sul-Americana, quarta-feira, o time pega hoje o Atlético-PR, em Curitiba em situação pouco tranquila.
O time liderado por Tite está seis pontos atrás do líder Coritiba e apenas dois acima da zona do rebaixamento.
Para o elenco e comissão técnica é o momento de arrancar. Depois de sete rodadas, foram somente nove pontos conquistados, com duas vitórias, três empates, duas derrotas e a 12ª posição.
Em 2012, uma lição: o time até estava pior colocado no mesmo período, em 18°, mas a arrancada foi suficiente só para chegar à sexta posição.
"Nós nos cobramos muito e queremos subir na tabela, ficar perto dos líderes. De maneira nenhuma vamos relaxar ou fazer corpo mole", disse o goleiro Cássio.
Campeão nacional em 2011, o primeiro dos cinco títulos de Tite pelo clube, no ano passado o Corinthians fez um Brasileiro mais relaxado porque se preparava para o Mundial do Japão. O Fluminense acabou campeão.
Curiosamente, em 2005, ano em que o Corinthians conquistou o quarto brasileiro, a arrancada começou com uma vitória também sobre o Atlético-PR, em Curitiba.
Bobô e Marcelo Mattos marcaram nos 2 a 1. O técnico era o interino Márcio Bittencourt, que assumiu depois que o argentino Daniel Passarela deixou o cargo ao perder de 5 a 1 para o São Paulo.
Com Bittencourt, o time emplacou cinco vitórias seguidas e pulou do 18° lugar, na quarta rodada, para a terceira posição na oitava. O técnico campeão ao final, porém, seria Antônio Lopes.
O Corinthians não terá o volante Ralf, lesionado na coxa direita. Maldonado deve substituí-lo, embora Willian Arão esteja de sobreaviso.
Fábio Santos, também com dores na coxa direita, foi poupado do treino anteontem. Se não jogar, Igor irá a campo.
O frio que fará em Curitiba no momento da partida preocupa o técnico e os jogadores.
Há possibilidade de geada, e Cássio já tem uma estratégia. Ele deve recorrer a uma blusa térmica por baixo do uniforme e se movimentar o máximo possível.
"No frio, não vem muita bola e temos que aquecer mais. O goleiro fica mais parado e às vezes pega uma bolada no dedo, é ruim. Tem de se mexer", disse Cássio.