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Atlético-MG enterra trauma e conquista a Libertadores

FUTEBOL
Time devolve revés no jogo de ida e, nos pênaltis, supera o Olimpia

LUIZ COSENZO ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE

O Atlético-MG exorcizou o fantasma que o assombrava desde 1971, quando ganhou o Brasileiro, título mais importante da história do clube.

Em uma partida dramática, ontem, o time devolveu no tempo normal a derrota de 2 a 0 para o Olimpia, no Paraguai, na ida, passou a prorrogação sem sofrer gols e levou o título nos pênaltis (4 a 2).

A equipe contou novamente com o goleiro Victor, que, adiantado, defendeu a primeira cobrança, de Miranda.

Ele já havia defendido pênalti nos acréscimos do jogo das quartas de final contra o Tijuana e na decisão por penalidades diante do Newell's Old Boys nas semifinais.

Foi a primeira vez desde 2008 que a Libertadores foi decidida nos pênaltis. A última havia sido o triunfo do equatoriano LDU sobre o Fluminense, no Maracanã.

A conquista de ontem coroou o trabalho do técnico Cuca, que tinha fama de pé-frio e azarado, e do meia-atacante Ronaldinho, campeão do torneio pela primeira vez.

Desde o título com o Barcelona na Copa dos Campeões em 2006, Ronaldinho perseguia uma conquista de relevância. Já Cuca tinha perdido duas grandes oportunidades no torneio continental.

A primeira em 2004, quando o São Paulo foi eliminado na semifinal pelo Once Caldas. Sete anos depois, fez a melhor campanha da primeira fase com o Cruzeiro, mas caiu nas oitavas de final.

Ontem, o Atlético-MG começou pressionando, embalado pela sua torcida, que entoava o cântico "eu acredito" desde a chegada ao estádio.

O Olimpia se defendia e explorava o contragolpe. Apagado no primeiro jogo, Ronaldinho mostrava disposição, mas não criou jogadas.

Bernard, que se movimentava pela esquerda, estava bem marcado. Tardelli era o mais lúcido e foi quem criou a melhor chance. Jô, enfiado entre os zagueiros, brigava muito, porém sem sucesso.

Mesmo priorizando a marcação, o Olimpia criou a melhor chance da etapa inicial. Salgueiro enfiou bola para Bareiro, que saiu na cara do gol --Victor fez bela defesa.

No segundo tempo, Cuca voltou com Rosinei no lugar de Pierre para melhorar a saída de bola. Logo aos 2min, o meia cruzou, a zaga adversária falhou e Jô abriu o placar.

O clube mineiro aumentou a pressão. Na bola aérea, principal jogada do time, Leonardo Silva acertou o travessão e ainda obrigou Silva fazer grande defesa. O goleiro ainda salvou os paraguaios em um chute de Ronaldinho.

Cuca colocou Alecsandro no lugar do lateral Michel e Guilherme na vaga de Tardelli. Mansur foi expulso no final do jogo. De tanto insistir, veio o gol --aos 42min, em cabeçada de Leonardo Silva.

Com um jogador a mais na prorrogação, o Atlético-MG pressionou, sem sucesso.


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