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Esporte

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Prancheta do PVC

Vibração

A torcida do Corinthians não quer vaiar Alexandre Pato. Quer aplaudi-lo. Apenas não consegue.

A escolha de Ibson para o lugar de Guilherme, machucado, seguiu uma velha lógica de Tite: me-re-ci-men-to!

O sentido de justiça sempre privilegiou quem treina melhor do que os outros. É o caso de Ibson. "Ele está trabalhando muito bem no dia a dia", explicou o assistente Cléber Xavier.

Há alguns anos, Ibson padece do mesmo mal de Alexandre Pato: não vibra. Conforma-se com o talento nato que Deus pode ter-lhe dado --e que muita gente duvida por não ver essa qualidade exposta nas partidas de campeonato.

Ibson não chega ao ataque como elemento-surpresa, como Paulinho fazia. Também não se posiciona como segundo volante, como Guilherme faz. Importante lembrar como Guilherme se firmou desde a venda de Paulinho para o Tottenham. Marcou forte, fez passes certos, lançamentos. Perdê-lo por contusão foi péssimo.

A alternativa a Ibson seria Renato Augusto. Escolher a primeira opção é premiar os bons treinos e ao mesmo tempo manter Renato Augusto numa posição na meia, onde ajuda muito a equipe.

Com Renato Augusto como segundo homem de meio de campo, Ralf ficaria isolado na cabeça de área.

É diferente a escolha por Pato.

Ao escalá-lo, Tite ajuda Pato, mas Pato não ajuda o time. Ontem, foi substituído mais uma vez, por não produzir.

No segundo tempo, recebeu frente a frente com Vanderlei e chutou por cima. Se marcasse, o Pacaembu explodiria de alegria. A torcida não quer vaiar Pato. Quer aplaudi- -lo. Apenas não consegue.

Assim como o atacante não alcança seu melhor nível de atuações, o Corinthians continua empacado.

Escapou do oitavo empate por um pênalti inexistente e convertido por Guerrero, artilheiro do ano.

Num campeonato onde Cruzeiro e Botafogo estão nas primeiras posições, é natural procurar o campeão algumas colocações abaixo.

É justo pensar que o Corinthians vai brigar pelo título. E vai, só que continua meio empacado.

Mas o Corinthians não empolga, não faz gols, não vence as partidas em que pode se aproximar dos líderes do campeonato.

O Coritiba era adversário mais difícil do que o Fluminense, em quem o Corinthians empacou na quarta- -feira passada.

As melhores apresentações deste semestre foram com os jogadores mais combativos. Com Guerrero no ataque, em vez de Pato, com Guilherme de volante, em vez de Ibson.

Pato, Ibson e Douglas mudam o estilo. São mais refinados, menos comprometidos.

Tite quer se manter no grupo dos líderes, estar na zona de classificação à Libertadores no final do primeiro turno.

Contra Vasco e Inter fora, Flamengo e Náutico no Pacaembu, o poder de decisão terá de ser maior para cumprir o plano.

A DUPLA

Foram só sete minutos de Neymar e Messi juntos. O resultado do primeiro encontro oficial foi uma bola de Neymar para Messi quase marcar. E um contra-ataque puxado por Messi, desarmado um segundo antes do toque para Neymar. O Barcelona goleou por 7 x 0. Pode ter sido apenas um aperitivo.

MAIS FORTE

Palmeiras é o time da virada, mas o estilo inibe a conquista da Copa do Brasil. Impossível entrar na campanha levando dois gols de início, como contra o Paysandu --e mesmo um como contra o Paraná, semana passada. Exige-se correções. Mas o time é bom. O Palmeiras sonha com Libertadores.


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