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Todo mundo vibra

Entre a glória do primeiro título continental e a busca pelo topo do mundo, os times que polarizam o torneio da Fifa se mexeram e tentam se reinventar

DE SÃO PAULO

A CAMPANHA DO CORINTHIANS

Os cabelos de Tite começaram a ficar brancos logo após o título da Libertadores. O Corinthians estava na zona de rebaixamento do Brasileiro, havia perdido o zagueiro Leandro Castán e o meia Alex e tinha cinco meses para se preparar para o Mundial.

Emerson e Jorge Henrique, com lesões, passaram vários dias afastados, e Liedson acabou dispensado. A diretoria, então, foi atrás de reforços. Tite queria um pivô, e veio o peruano Guerrero; desejava um atacante rápido, e chegou o argentino Martínez.

A engrenagem começou a funcionar de novo. Paulo André entrou bem na zaga, Ralf e Paulinho evoluíram e se firmaram como uma das melhores duplas de volantes do

país, e Douglas melhorou a forma física e ganhou a 10.

Tite escalonou folgas, estipulou meta de pontos no Nacional e testou alternativas até se aproximar do time que considera ideal. De Cássio a Paulinho, não há dúvidas. Na frente, embora não admita, o quarteto ofensivo favorito é o formado por Douglas, Danilo, Emerson e Guerrero.

O resultado foi o embalo no Brasileiro, a segunda melhor campanha do segundo turno e o quinto lugar na classificação final, atrás do São Paulo.

A confiança da torcida, que nunca se abalou, foi redobrada. Poucos têm dúvida de que o Corinthians é tão favorito quanto o time abaixo.

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A CAMPANHA DO CHELSEA

DE SÃO PAULO

Se no Corinthians pouca coisa mudou, o Chelsea chega ao Japão com sensíveis diferenças em relação ao time que conquistou a sonhada Copa dos Campeões.

A começar pelo trio de senadores, como era apelidada a trinca de líderes formada por Terry, Lampard e Drogba.

O primeiro sofre com uma lesão e é dúvida para o Mundial, o segundo virou reserva e o terceiro deixou o clube.

Após o título, em maio, o técnico Roberto di Matteo foi efetivado e começou a temporada dando espaço a jovens habilidosos, como o belga Hazard e o brasileiro Oscar. Mas, depois de uma sucessão de resultados decepcionantes, principalmente na atual edição da Copa dos Campeões, Roman Abramovich fez o que sabe fazer bem: dispensou Di Matteo.

Treinador do time no Japão, o espanhol Rafael Benítez já tem a torcida contra (pelo seu passado no Liverpool), reclamou publicamente das escolhas de seu antecessor no começo da temporada, quando não usou o banco para descansar os jogadores, e ainda procura seu time base.

Com contrato apenas até o fim da temporada, há especulação de que Benítez estaria só esquentando banco para Josep Guardiola, grande sonho de Abramovich. Experiência no Mundial de Clubes não falta a Benítez: venceu em 2010 e foi vice em 2005.


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