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Del Nero usou computador da FPF para lidar com detetives

DE SÃO PAULO

Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, usou computador, e-mail e telefone da FPF para lidar com os detetives particulares que contratou para seguir sua namorada.

O dirigente é investigado na Operação Durkheim, da Polícia Federal, que apura a ação de grupo especializado na quebra ilegal de sigilos telefônico, bancário e fiscal.

No dia 26 de novembro, a PF vasculhou o escritório do cartola na federação paulista -cumprindo mandado de busca e apreensão- e nada encontrou. Depois, na casa de Del Nero, policiais apreenderam um computador Sony, patrimônio da FPF, e um iPad.

Nos equipamentos, encontraram troca de correspondência com os investigadores particulares contratados para monitorar os passos e o telefone de sua namorada.

Os relatórios dos detetives eram enviados para o endereço presidencia@fpf.org.br.

Na semana passada, Marco Polo Del Nero afirmou que o caso nada tinha a ver com suas atividades no futebol.

Em depoimento à Polícia Federal, Del Nero afirma que contratou os detetives (um deles há um ano, o outro há alguns meses) para seguirem a namorada e "saber se ela estava lhe traindo".

No depoimento, o cartola afirma que namora "há dois anos e meio" com Carolina Galan dos Santos, repórter da TV FPF e apresentadora da Rede Vida. Diz ainda que "deu ciência a Carolina da investigação [...] inclusive dos extratos telefônicos".

A Folha não encontrou Del Nero, que ontem viajava ao Japão, onde participará de eventos da Fifa. A assessoria da FPF disse que não comenta o tema. Carolina Galan tampouco atendeu aos telefonemas da reportagem.


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