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Diretor usa 3D e trilha sonora para conquistar público

RODRIGO SALEM ENVIADO ESPECIAL A CANNES

Em vários momentos, a nova versão de "O Grande Gatsby" parece comercial dos patrocinadores Moët & Chandon e Tiffany. Ainda assim, a Warner preocupava-se com os US$ 125 milhões (R$ 266 milhões) investidos na adaptação do clássico de F. Scott Fitzgerald.

Não ajudava ter no comando do longa Baz Luhrmann-- cujos filmes nunca arrecadaram mais de US$ 100 milhões (R$ 213 milhões) nas bilheterias dos EUA--, que vinha do fracasso "Austrália" (2008).

O alívio foi sentido por toda Hollywood quando o filme fez US$ 50 milhões (R$ 106 milhões) no fim de semana de estreia, no mês passado, e US$ 130 milhões (R$ 277 milhões) em menos de um mês.

"Os números foram muito melhores do que todos imaginávamos", revelou um aliviado Luhrmann, um dia antes de o filme ser recebido com frieza no festival de Cannes.

Para adaptar-se à nova geração, o filme foi rodado inteiramente em 3D. "Usei o 3D como Alfred Hitchcock fez nos anos 1950, intensificando o drama dos personagens ou criando poesia visual."

O jazz deu lugar ao rap ""e, em algumas horas, a Lana Del Rey e Florence Welch--, com a produção do músico Jay-Z. "Ele foi o primeiro a ver o filme. Virou um tipo de curador musical do longa", diz o diretor. "A música é um personagem de O Grande Gatsby'. Fitzgerald foi criticado ao citar música afro-americana em seus livros e eu também fui."


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