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Estreia filme de episódios criado por Leon Cakoff

"Mundo Invisível" traz produções de 12 diretores brasileiros e estrangeiros

Atom Egoyam dirige "Yerevan, o Visível", em que o crítico aparece na Armênia, em busca da história de seu avô

BRUNO GHETTI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Exibido em formato improvisado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2011, chega hoje aos cinemas, na forma definitiva, o filme "Mundo Invisível".

Idealizado por Leon Cakoff (1948-2011), criador do evento, o longa traz 11 curtas em que cineastas estrangeiros (como Wim Wenders e Theo Angelopoulos) e brasileiros (como Laís Bodansky e Beto Brant) tratam o tema da invisibilidade.

Um dos destaques é o do egípcio-canadense Atom Egoyan. "Yerevan "" O Visível" traz o próprio Cakoff em cena, revisitando um trecho de sua história, na Armênia de seus antepassados.

"Leon sempre me interessou, era de origem armênia, como eu, e uma personalidade muito forte", diz Egoyan, 52, que veio a São Paulo em maio para a pré-estreia do filme.

No curta, Cakoff tenta descobrir que fim levou seu avô, que sumiu nos anos 1910 --época do "genocídio armênio", massacre étnico feito pelo governo otomano que, estima-se, matou 1,5 milhão de pessoas.

O filme chama a atenção para esse evento ainda meio "invisível" --muitos países ainda não reconhecem sua existência. "É importante que se saiba sobre a negação desse genocídio. Se é tão fácil esquecer que eventos assim ocorreram, pode ser fácil também que voltem a acontecer", diz Egoyan.

A ideia do curta veio de Cakoff. Mas Egoyan diz ter colocado muito de si. "É uma história íntima dele, mas também um filme pessoal, meu". As filmagens foram em apenas uma manhã. No resto do tempo, eles improvisaram outro curta, cômico, que talvez chegue às telas.

"Foi divertido, talvez eu edite e lance. Mas com a morte de Leon, tudo mudou. Foi uma grande perda."


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