Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica - Aventura

Fantasia para adolescentes mostra percurso de iniciação

ALEXANDRE AGABITI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O filme de aventura com enredo fantástico voltado ao público adolescente é um gênero em franca expansão. "Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos" se baseia em um best-seller de literatura juvenil. O filme é o primeiro de uma franquia adaptada da série "Os Instrumentos Mortais", da americana Cassandra Clare, que começou a ser publicada no Brasil em 2010.

Após presenciar um misterioso assassinato, a adolescente Clary Fray (Lily Collins) descobre um mundo paralelo em que criaturas sobrenaturais se enfrentam. Ao mesmo tempo, sua mãe desaparece.

Ao lado de Simon (Robert Sheehan), seu melhor amigo, e Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), um caçador de sombras, Clary procura pela mãe. Ela mergulha no mundo cheio de segredos dos caçadores de sombras, guerreiros metade anjos metade humanos invisíveis aos mortais comuns, que há séculos protegem a humanidade das forças do mal.

O maior mérito do filme não reside na história, pois a mitologia que veicula está longe de brilhar pela originalidade, mas na maneira de construir o suspense. O espectador descobre esse mundo enigmático e ameaçador junto com Clary, procedimento que instala uma proximidade entre ambos e desperta uma expectativa ansiosa e angustiante no espectador.

No mais, o roteiro procura estabelecer um ritmo adequado alternando passagens cheias de ação ""com perseguições e batalhas, que às vezes resvalam no gore"", cenas românticas açucaradas e momentos em que enigmas são revelados. A fórmula nada tem de nova, mas funciona com alguma eficácia.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página