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Crítica Animação

Longa faz um bom uso de 3D, mas peca por usar fórmulas calculadas de sucesso

RICARDO CALIL CRÍTICO DA FOLHA

"A Origem dos Guardiões" é uma espécie de "Os Vingadores" para crianças crescidas. A premissa da animação da é reunir num mesmo produto diversos personagens do imaginário infantil e transformá-los em heróis de ação.

Estão lá o Papai Noel, o Coelhinho da Páscoa, a Fada do Dente e os menos conhecidos Sandman e Jack Frost (voz de Chris Pine) -este, o protagonista da trama, com pinta de herói de animação japonesa.

Quando o espírito maligno Pitch (Jude Law) decide dominar a imaginação das crianças, esses guardiões imortais se unem para proteger a crença delas na magia -e, mais especificamente, na existência do Papai Noel, do Coelhinho da Páscoa etc.

O resultado é uma animação de visual exuberante (e que sabe usar com eficiência os recursos oferecidos pelo 3D), com algumas boas cenas de ação e emoção.

Por outro lado, há efeitos colaterais quando se faz uma animação sobre o imaginário infantil inspirado em filmes hollywoodianos para adultos. A fórmula deturpa boa parte da magia.

"A Origem dos Guardiões" é uma coleção de elementos já aprovados em outros filmes e parece tão calculado para o sucesso que resulta em um produto com pouca personalidade, e seus famosos personagens ressurgem em versões pouco carismáticas.

Apesar da originalidade da premissa, a sensação final deixada pelo filme é de déjà-vu.


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