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Praça das Artes quer requalificar centro

Ao lado do Theatro Municipal, complexo reúne diversas instituições públicas voltadas à música e à dança

Implantação tem custo de R$ 136 milhões; série de concertos e balés será apresentada entre sexta-feira e o dia 11/12

GUSTAVO FIORATTI DE SÃO PAULO

O Theatro Municipal não é mais um equipamento cultural solitário na região do Anhangabaú em São Paulo.

Bem ao lado, a quadra cercada pela avenida São João, o Vale do Anhangabaú e a rua Conselheiro Crispiniano se renova neste fim de ano com a inauguração de um espaço de linhas retas e a pretensão de requalificar um espaço urbano surrado pelo mau uso.

Com projeto do arquiteto Marcos Cartum, que trabalha para a Prefeitura, em parceria com o escritório Brasil Arquitetura, a Praça das Artes, já em uso, funciona como sede de diversos corpos artísticos municipais que estavam espalhados pela cidade.

A inauguração é hoje para convidados com apresentação da Escola de Dança de São Paulo e concerto do violonista Fabio Zanon, da soprano Adélia Issa e do Quarteto de Cordas de São Paulo.

A programação prossegue entre os dias 7 e 11, com apresentações gratuitas, incluindo recital de piano com Marcelo Verzoni (sexta, às 20h).

Na Praça das Artes, a Escola de Dança de São Paulo e o Conservatório Dramático e Musical estarão na companhia de cinco corpos artísticos de peso da cidade: a Orquestra Sinfônica Municipal, a Orquestra Experimental, o Coral Lírico, o Coral Paulistano e o Balé da Cidade.

"É comum em outros países um maior contato entre alunos de música e de dança. Convém igualmente promover o encontro de profissionais dessas áreas e os coralistas", diz o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil.

"Até hoje esses conjuntos estavam espalhados pela cidade, sem condições de promover sinergia entre eles", prossegue o secretário.

O custo da implantação foi de cerca de R$ 136 milhões, com recursos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. É pouco mais de um quarto do valor que o Estado pretende gastar com a construção do Complexo Cultural Luz, na região da Luz.

A Folha visitou a Praça das Artes um dia antes de sua inauguração. Alunos de música e de balé já circulavam pelos corredores. Mas parte do conjunto -onde ficarão o Balé da Cidade e os corpos artísticos do Municipal- ainda estão em acabamento.

Também não está em uso o prédio que vai receber o Centro de Documentação Artística, que hoje reúne diversos estudos sobre artes no Centro Cultural São Paulo.

O arquiteto Cartum conta que investiu-se no tratamento acústico das instalações. "Imagine que em um andar haverá um aluno de violino fazendo um solo e no andar de cima, um grupo de bailarinos pulando", explica.

No último andar do complexo funcionará ainda uma área de fisioterapia para os bailarinos do Balé da Cidade, com direito a uma piscina para hidroginástica. A fachada é de concreto moldado em tábuas de madeira, com efeito singular.


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