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Do outro lado do mundo

Chineses, coreanos e japoneses comandam a resistência dos jornais de língua estrangeira

NELSON DE SÁ DE SÃO PAULO

O "Fanfulla" completa em 2013 os seus 120 anos. Em 1893, segundo o Arquivo do Estado, apresentou uma tiragem diária de 15 mil exemplares, em italiano, ante 20 mil de "O Estado de S. Paulo".

Mas hoje o "Fanfulla" já não é diário --ele se tornou semanal em 1966 e quinzenal em 2011. E Leonardo Dellarole, 25, que herdou o jornal e toca sozinho a Redação, com textos de colaboradores e da agência Ansa, ainda está aprendendo italiano.

"A publicação teve continuidade através de um falecido marido de uma tia-avó minha, nos anos 60", diz.

"Ela não tinha condições de manter e me interessei em dar continuidade não só pela questão familiar, mas porque é um veículo especial, que fortaleceu a imprensa no país."

Com oito páginas, o jornal é distribuído gratuitamente em pontos de São Paulo, como o Circolo Italiano, e concentra a receita em assinaturas. "Temos um público assinante fiel, de italianos, na maior parte mais velhos."

Os mais vibrantes jornais de língua estrangeira, no entanto, não são mais os italianos nem os espanhóis ou os árabes, que também tiveram o seu auge em São Paulo, com títulos como o "Al Afkar", de 1903. São os chineses, coreanos e japoneses que comandam a resistência dos jornais de língua estrangeira.

Somam seis jornais de maior penetração, dois em cada língua, com tiragens diárias entre 4.500 exemplares, declarada pelo coreano "Bom Dia", e 10 mil, declarada pelo "Nikkey Shimbun".


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