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Mercado MPME

Empresária cria chinelos para festas de casamento

Segundo dona da empresa, hoje são produzidos cerca de 25 mil pares por mês para 90 eventos

Associação de empresas de eventos prevê alta de 8% no faturamento do setor em 2013, atingindo R$ 16 bilhões

FILIPE OLIVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A empresária Rosangela Golmia, 46, viu uma oportunidade no setor de casamentos ao perceber a moda dos chinelos personalizados.

Ilustrados com o nome do casal ou imagens dos noivos, por exemplo, são entregues às convidadas para que tirem o salto e dancem durante a festa. Começaram a se popularizar ao aparecer em festas de famosos, diz Rosangela.

Ela diz que, quando os descobriu, correu para saber como fabricar e encontrar fornecedores e criou a empresa Só Chinelos.

Após três anos da abertura, Rosangela diz que o faturamento dobrou todos os anos. Hoje são produzidos cerca de 25 mil pares por mês, para uma média de 90 festas.

Para difundir ainda mais a marca, criou um chinelo em miniatura, com adesivo escrito "Retire o seu chinelo e dance sem parar". O brinde, entregue a todas as convidadas da festa para que apresentem ao pegar seus pares, também pode ser levado como lembrança.

"Antes as pessoas pegavam dois, três chinelos e, depois da festa, a família não tinha como enviar para quem não foi. Agora ajudo a controlar a quantidade e deixo minha propaganda com os convidados", diz a empresária.

CASAMENTOS EM ALTA

Como Rosangela, outras empresas podem aproveitar o momento de aquecimento do mercado de casamentos.

A Abrafesta, associação das empresas do setor de eventos, como as de decoração, moda e bufês, prevê um crescimento de 14,3% no faturamento do segmento, atingindo R$ 16 bilhões em 2013.

Entre os fatores que aquecem esse mercado, segundo Cristofer Mickenhagen, presidente da Abrafesta, está o fato de os brasileiros estarem casando com idade entre 29 e 35 anos, mais tarde do que no passado. Por isso, costumam ter mais dinheiro guardado para usar na festa.

"Antes havia a tradição de a família da noiva oferecer a festa e a do noivo o apartamento. Agora os noivos participam financeiramente da festa."

Arthur Eugênio Furtado, gerente regional do Sebrae-SP, diz que o crescimento de renda da população contribui para que mais serviços sejam contratados, enriquecendo as festas e criando oportunidades.

Outro desafio do setor é a fidelização de clientes. Isso porque, apesar de a maior parte dos noivos não se casar com a intenção de usar mais de uma vez o serviço, Soraya Moreira, 48, da New Star, diz que é possível.

Com 28 anos de atuação no mercado, quando iniciou a empresa que oferece serviços de foto e vídeo, aluguel de carros de luxo e roupas, diz que o cliente costuma voltar.

"Muitos clientes fizeram o casamento deles e depois a festa de quinze anos das filhas. Outros fizeram o aniversário e depois o casamento."


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