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México amplia privatização de petróleo

Proposta, que precisa passar pelo Congresso, inclui também campos maduros

DA REUTERS

O México abrirá uma série de campos de petróleo e gás para empresas privadas.

A medida faz parte de uma proposta de reformulação do setor energético. Além dos campos, segundo alto oficial do governo, poderão ser lançadas parcerias com a estatal Pemex --que detém o monopólio do setor.

O projeto de lei de reforma do setor de energia proposto na semana passada pelo presidente Enrique Peña Nieto deve levar a um novo modelo de participação nos lucros para atrair o investimento privado.

Legisladores do PRI, partido no poder, disseram que a reforma teria como alvo a exploração de petróleo em águas profundas e as reservas de gás de xisto, que a Pemex não tem sido capaz de explorar por falta de recursos e tecnologia.

No entanto, a reforma também daria às empresas privadas a oportunidade de operar em campos maduros, incluindo reservas em águas rasas, onde a Pemex tem décadas de experiência.

"O esquema que estamos propondo não será limitado a um tipo único de campo", disse à Reuters o vice-ministro de Energia, Enrique Ochoa, em entrevista.

PACOTE DE REFORMAS

A medida é a base de um pacote de reformas de grande alcance de Peña Nieto para impulsionar o crescimento no México, segunda maior economia da América Latina, atrás apenas do Brasil.

Peña Nieto espera que um pacto político entre os partidos, alcançado no início da Presidência, ajude-o a ganhar o apoio do Congresso para a mudança nas leis que regem o setor de energia até o final do ano.

Se isso acontecer, a Pemex, em seguida, escolherá quais os campos que quer explorar por conta própria.

Após essa chamada "rodada zero", a Pemex, então, estará livre para juntar-se a empresas privadas de petróleo, com os primeiros desses contratos de participação nos lucros provavelmente selados no segundo semestre de 2014.

"Na rodada zero, a Pemex pode escolher quais campos existentes quer explorar no futuro", disse Ochoa.

"Então, em uma segunda etapa, ela poderia pedir ao governo para estabelecer contratos de participação nos lucros com empresas privadas", afirmou.

Segundo ele, no segundo semestre de 2014, podem sair os primeiros contratos de participação nos lucros.


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