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Classificação deve sair até o fim do ano, diz associação

DE SÃO PAULO

A classificação dos fundos imobiliários, uma das medidas previstas pelo código complementar aprovado em junho pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), deve sair até o final deste ano, afirma Reinaldo Lacerda, presidente do comitê de produtos imobiliários da entidade.

"Estamos discutindo com a Bolsa e trabalhamos com bastante esforço para tentar, até o fim deste semestre, fechar essa classificação", diz.

A proposta é segmentar os fundos por tipos para facilitar a escolha do investidor.

Assim, ele saberá se o produto no qual quer aplicar busca retorno na renda gerada pelo aluguel de imóveis ou na construção e venda de um empreendimento imobiliário, por exemplo.

"O conceito é oferecer ao cliente uma visão maior do que o fundo faz", diz Lacerda.

O código é uma forma de tentar organizar um mercado que quadruplicou de tamanho desde 2008, saltando de 25 para 111 fundos listados atualmente.

Algumas mudanças já estão em vigor. Agora, por exemplo, os fundos são obrigados a enviar à Anbima informações mensais sobre rentabilidade, além de estudos de viabilidade e de risco dos empreendimentos de sua carteira, entre outros dados.

TRANSPARÊNCIA

Essas informações farão parte de um banco de dados criado pela entidade com o objetivo de dar mais transparência ao mercado.

Será possível checar, por exemplo, a liquidez de determinado fundo, ou seja, a facilidade de vender as cotas. E esse é um dos cuidados que devem ser tomados antes de investir no produto, diz Amerson Magalhães, diretor da Easynvest Título Corretora.

"É preciso saber quais os imóveis em que o fundo investe e se há risco de vacância, ou seja, de o imóvel ficar vago e sem gerar renda, o que pode comprometer o rendimento esperado", afirma.

CONCENTRAÇÃO

Outro fator a ser considerado é a concentração dos recursos do fundo em um só imóvel. Caso fique vago, o produto poderá perder sua fonte de renda. "Mas é uma ótima opção para ganhar com imóveis sem necessariamente precisar comprar um", complementa Magalhães.

O acesso a esses dados mais específicos já é possível em algumas corretoras. É o caso da Socopa Corretora, que desenvolveu uma ferramenta com indicadores de liquidez e retorno dos fundos imobiliários.

"É uma forma de o investidor comparar e ver onde ele investe. E, a partir dos dados de liquidez, saber com qual facilidade poderá se desfazer das cotas", afirma Rogério Manente, gerente de "home broker" da empresa. (DB)


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