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"Ninguém acertou", afirma Guido Mantega

DE SÃO PAULO

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o avanço de 0,6% do PIB no terceiro trimestre "não foi o que esperávamos".

Ele afirmou que tanto o governo quanto os analistas de mercado não esperavam um crescimento tão baixo. "Temos 40 consultorias que fazem essa análise e ninguém acertou."

Na quarta-feira, Mantega disse que estimava um crescimento "nada espetacular" de 1% a 1,3%.

"Os analistas e nós estávamos olhando mais para a indústria, que apresentava mais problemas, e para a agricultura", disse em São Paulo. Enquanto o PIB de serviços ficou estagnado, o da indústria e o da agropecuária cresceram.

Ele atribuiu a estabilidade do setor de serviços à disputa do governo com os bancos pela redução do "spread" -diferença entre o custo de captação do banco e a taxa efetivamente cobrada do cliente.

"Um fato que é positivo, em um primeiro momento, acaba tendo um efeito negativo [no PIB]."

Apesar do resultado, Mantega disse, mais uma vez, que a economia está se acelerando e que as medidas do governo, como a queda na taxa de juros, a redução do "spread" e a valorização do real, demoram a surtir efeito.

Segundo ele, novas medidas de estímulo serão anunciadas. "Devemos ter novidades na semana que vem, principalmente no âmbito do financiamento para investimentos com juros reduzidos."

Em entrevista à Folha nesta semana, Mantega disse que, entre outras medidas, o governo prorrogará o PSI (programa do BNDES que financia compra de bens de capital) e ampliará a desoneração da folha de pagamento.


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