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Mantega diz que país deve crescer até 4% neste ano

Ministro da Fazenda afirma esperar melhora da crise internacional

Para Banco Central, ambiente global é 'complexo', mas sólidos fundamentos e mercado interno ajudam Brasil

DE BRASÍLIA

O ministro Guido Mantega (Fazenda) reconheceu que o crescimento do PIB em 2012 ficou "abaixo das expectativas", mas disse considerar que a economia está em "recuperação" e que espera um crescimento "entre 3% e 4%" em 2013.

Segundo o ministro, essa trajetória pode ser observada no contínuo crescimento do PIB ao longo dos trimestres em 2012. No último trimestre, o PIB avançou 0,6% em relação ao terceiro trimestre, acima da taxa de 0,4% entre junho e setembro, na comparação com ajuste sazonal (livre dos efeitos de cada período).

Em nota, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também falou em "recuperação gradual" e disse esperar um crescimento em 2013 "bem superior".

"O importante é esse movimento da economia, porque ela está acelerando de forma gradual e continua em 2013", afirmou Mantega.

Em 2013, o ministro vê "melhora dos mercados internacionais e mais mercados para que a indústria brasileira possa exportar".

Já Tombini considera que, mesmo diante de um ainda complexo ambiente internacional, "os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira" e indicam que "o atual ciclo de crescimento continuará nos próximos anos".

INVESTIMENTOS

O presidente do BC e o ministro também destacaram a retomada dos investimentos. Interrompendo uma série de cinco trimestres de queda consecutiva, o investimento subiu 0,5% do terceiro para o quarto trimestre. Para Mantega, isso significa que a indústria está se recuperando.

De acordo com o ministro, os culpados pela queda de 4% do investimento em 2012 foi "a venda de caminhões muito baixa em 2012, por causa da introdução de um sistema de caminhões mais caro e menos poluente".

O governo anunciou várias medidas para evitar a derrubada das vendas, mas elas não foram suficientes para conter a queda recorde de 18,1% nas vendas de caminhões e ônibus em 2012. Mas, segundo o setor, elas serão fundamentais para o avanço de até 8% nas vendas deste ano.

Tombini também destacou a retomada dos investimentos no quarto trimestre.


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