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Resultado fraco do PIB traz efeito psicológico negativo

VALDO CRUZ DE BRASÍLIA

O fraco crescimento do PIB em 2012 já era esperado pelo governo, mas o índice abaixo de 1% foi pior do que o previsto e tem, segundo assessores presidenciais, "efeito psicológico" negativo para as expectativas, além de dar munição à oposição.

Apesar de fazer pouca diferença crescer 0,9% ou 1%, o dado divulgado ontem é "ruim psicologicamente" porque ficará registrado que o país "cresceu menos do que um por cento" no segundo ano do mandato Dilma.

O potencial candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, tem usado o baixo crescimento para criticar a petista. Em nota, disse que os números do PIB "consolidam algumas tristes constatações sobre o desempenho da economia" e mostram que "estamos no rumo errado."

Para o governo, o clima negativo deve ser revertido ainda neste trimestre diante de sinais de maior aquecimento da atividade econômica. A orientação do Palácio do Planalto é evitar o otimismo exagerado, que pode soar irrealista, e reforçar a avaliação de que o país crescerá de forma gradual nos próximos meses. Assessores presidenciais destacam que o país pode crescer entre 3% e 4% neste ano.

O resultado, diz um assessor, dependerá e muito do comportamento da inflação. Se ela der sinais de que não vai recuar a contento até junho, o BC deverá subir a taxa de juros, hoje em 7,25%, e o crescimento não ficará perto de 4%. Neste cenário, a presidente prefere trabalhar com crescimento menor agora e criar condições para que seja maior em 2014, ano da sua campanha pela reeleição.


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