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Hospital só atende emergências; baile de formatura é cancelado

DA ENVIADA A BOSTON

Um toque de recolher voluntário foi imposto ontem em Boston por causa da perseguição da polícia a Dzhokhar Tsarnaev.

A cidade parou após a população receber avisos da polícia para que ficasse em casa. Os hospitais ficaram quase vazios. O BMC, um dos que receberam vítimas graves após as explosões de segunda-feira, só atendeu a casos de emergência.

Na Universidade Harvard, todos os eventos foram suspensos. "Cancelaram desde a recepção de novos alunos até o nosso baile de formandos", diz a brasileira Fabíola Filinto, que vive em Boston há dois anos e meio. "Não houve exames hoje", afirma David Sherman, professor da Northeastern University.

O bairro onde as bombas explodiram amanheceu quieto. Nas vias paralelas à rua Boylston, onde ocorreu o atentado no dia da maratona, nem os moradores que correm pelas ruas diariamente apareceram.

Além de poucos restaurantes, farmácias e hotéis que resistiram abertos, as lojas dessa região nobre da cidade não funcionaram. Algumas colocaram anúncios nas portas avisando que se tratava de uma medida de segurança.

Apesar do medo, o foco da caçada estava longe dali, na periferia de Boston. Todos os esforços ficaram concentrados em Watertown, uma pequena cidade a oeste de Boston, onde Tsarnaev foi detido após ser cercado por centenas de policiais.

SEM TÁXI

A reportagem da Folha fez quatro tentativas de tomar um táxi para visitar a região próxima às buscas.

"Se você quiser ir até lá, saia do carro e tente com algum outro motorista", disse um deles.

O único taxista que aceitou a corrida acabou desistindo pouco depois ao se deparar com uma rua bloqueada pela polícia. (JC)


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