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Morre aos 91 anos a atriz Esther Williams, "a sereia de Hollywood"

Nadadora protagonizou musicais aquáticos dos anos 1940 e 1950

"Fez mais pelo maiô que John Wayne pelo chapéu de caubói ou Cary Grant pelo 'smoking'", escreveu um jornalista

DE SÃO PAULO

A atriz e nadadora Esther Williams morreu ontem, aos 91 anos, em casa, em Beverly Hills, segundo seu agente.

Protagonista de clássicos como "A Rainha do Mar", "A Bela Ditadora" e "A Filha de Netuno", Esther foi uma das grandes estrelas dos musicais aquáticos das décadas de 1940 e 1950, gênero criado para ela.

"Ninguém nunca havia feito um filme sobre o nado; simplesmente inventávamos enquanto criávamos", ela disse.

Sua imagem de maiô, perpetuada em dezenas de filmes dos estúdios MGM, foi uma das favoritas dos soldados durante a Segunda Guerra.

"Esther Williams fez mais pelo maiô do que John Wayne pelo chapéu de caubói, Tom Mix pelo cavalo, Errol Flynn pela espada, Ronald Colman pelo chapéu de sáfari ou Cary Grant pelo smoking'", escreveu o jornalista Jim Murray.

Em sua carreira, atuou ao lado de Gene Kelly e Frank Sinatra. Depois de se casar com o ator Fernando Lamas, em 1969, deixou a vida pública.

Confinada a uma cadeira de rodas há anos por causa de uma queda, a atriz mantinha-se ativa e tomando banhos em sua piscina aquecida, disse, em agosto de 2011, seu quarto marido, Edward Bell. Ele teve três filhos (um morreu em 2008) e deixa três netos.

VIDA E OLIMPÍADA

Williams nasceu em 8 de agosto de 1921 e cresceu frequentando praias. Seu primeiro emprego foi em uma piscina. Adolescente, ganhou campeonatos e o direito de nadar na Olimpíada de 1940, cancelada por causa da guerra.

Descoberta por executivos da MGM em São Francisco, estreou em "A Dupla Vida de Andy Hardy" (1942).

Seu sucesso incentivou mulheres a nadar. "Elas ou não queriam molhar os cabelos ou preferiam sair a treinar. Como resultado da popularidade do nado sincronizado, garotas bonitas começaram a nadar", disse Williams à ABC.


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