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Eleição renovará metade dos deputados e 1/3 dos senadores

DE BUENOS AIRES

As eleições legislativas argentinas ocorrem no dia 27 de outubro e renovarão a metade dos membros da Câmara dos Deputados (127 cadeiras), e um terço dos membros do Senado (24), ambos para o período de 2013 a 2019.

No último sábado, os partidos apresentaram suas listas de candidatos. Na capital, se enfrentarão com mais vigor a chapa do PRO (proposta republicana), com Gabriela Michetti adiante.

O kirchnerismo aposta suas fichas em Daniel Filmus, atual líder da bancada kirchnerista no Congresso. Por fora, disputa a centro-esquerda, com o economista Alfonso Prat-Gay e o cineasta Fernando "Pino" Solanas.

"O governo sairá derrotado, devido à queda da popularidade de Cristina", avalia Patricio Giusto. A presidente, eleita em 2011 com 54% dos votos, tem hoje por volta de 36% de aprovação popular.

Para Giusto, configura-se um fracasso parecido com o de 2009, quando o kirchnerismo perdeu as principais cadeiras do Congresso e o próprio Néstor saiu derrotado por sua província.

"A ideia da re-reeleição sairá comprometida, a presidente terá de tentar outra estratégia para aprová-la", diz.

A oposição tradicional ao peronismo encontra-se desgastada. Nem a União Cívica Radical nem os socialistas logram ter candidatos que amalgamem muitos votos.

A disputa mais ferrenha deve se dar, efetivamente, entre os peronistas, divididos entre kirchneristas e peronistas dissidentes.

"É o grande fato novo nessa eleição: a própria oposição ao peronismo será o peronismo", diz o ex-ministro da Economia Roberto Lavagna.

Ex-candidato a presidente e aliado de Néstor nos primeiros anos de sua gestão, Lavagna tem se aproximado tanto de Massa como de Maurício Macri, o prefeito de Buenos Aires e líder do PRO. "Com um dos dois deve compor, sua proposta é de participar de uma frente contra Cristina", conclui Giusto.


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