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Rastreio de nº 1 da Al Qaeda provocou alerta americano

Ayman al-Zawahiri ordenou ataques em mensagem a chefe da rede no Iêmen

Informação é do jornal "NYT"; EUA prolongam até próximo sábado o fechamento de ao menos 19 embaixadas

DE SÃO PAULO

Mensagens eletrônicas interceptadas nas quais o líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, repassava ao chefe da rede terrorista no Iêmen a ordem de levar a cabo ataques terroristas foi o que levou o governo dos EUA a fechar representações diplomáticas no Oriente Médio e na África.

A informação é do jornal "The New York Times", que disse ter mantido em sigilo a identidade dos interlocutores da Al Qaeda desde sábado a pedido de um alto integrante da cúpula de inteligência do governo Barack Obama. Como jornais do grupo McClatchy publicaram o dado, o veto foi abolido.

Zawahiri é considerado o substituto de Osama bin Laden, morto em 2011. Na mensagem interceptada, ele conversava com Nasser al-Wuhayshi, que comanda da Al Qaeda no Iêmen, considerado o mais sangrento braço operativo da rede.

De acordo com o "New York Times", o rastreamento de mensagem tão inusual entre dois cabeças do grupo terrorista levou Washington a imediatamente compartilhar a informação com integrantes do Congresso.

As mensagens monitoradas falavam que ataques deveriam ocorrer a partir de anteontem, mas não davam pistas sobre locais, daí a decisão do governo Obama e de outros aliados ocidentais de fechar representações diplomáticas em várias regiões.

Ontem, o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido informou que a embaixada britânica no Iêmen permanecerá fechada esta semana, por razões de segurança, até o final da festa de Eid ul-Fitr, que nesta quinta-feira marca o fim do mês sagrado do Ramadã.

Mais cedo, os EUA já haviam prologando até sábado, 10 de agosto, o fechamento de 19 embaixadas e consulados no Oriente Médio e na África. Alemanha e França também fecharam suas representações diplomáticas em Sanaa, a capital do Iêmen.

O Departamento de Estado negou que o fechamento das embaixadas esteja vinculado a "uma nova ameaça".

Não há informação da origem da interceptação, que ocorre num momento em que os programas de espionagem global dos EUA, com amplo acesso a mensagens via internet, estão sendo criticados até por países aliados.

VIGILÂNCIA

"A ameaça é real e temos de estar vigilantes", repetiu ontem Jay Carney, porta-voz do presidente Barack Obama.

Segundo o jornal americano, agentes de inteligência acreditam que as bombas que seriam usadas em ataques estão sendo feitas por Ibrahim al-Asiri, um dos líderes do grupo no Iêmen e alvo dos ataques americanos usando aviões não tripulados, os chamados drones.


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