Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Análise

Alerta promove reavaliação de influência de líder da Al Qaeda

MARK MAZZETTI ERIC SCHMITT DO "NEW YORK TIMES"

O mundo ouviu muito, nos últimos dias, sobre um severo médico egípcio que se acredita estar escondido em algum lugar do Paquistão.

Ayman al-Zawahri, 62, o médico vertido em líder terrorista que assumiu o comando da Al Qaeda depois que Osama bin Laden foi morto em 2011, protestou, em vídeo, contra o tratamento dos prisioneiros de Guantánamo. Dias mais tarde, criticou a derrubada do presidente egípcio Mohammed Mursi como ato de "cruzados".

Mas foi outra comunicação de Zawahri --as instruções ao líder da afiliada da Al Qaeda no Iêmen para um atentado-- que levaram analistas, no governo e fora dele, a reavaliar a possibilidade de que ele talvez tenha mais controle do que imaginavam sobre a rede que ajudou a fundar. Nas mensagens, Zawahri teria também promovido o aliado iemenita na organização.

Alguns analistas veem aí os últimos e desesperados atos de um líder que já não exerce a mesma influência do passado. Para outros, Zawahri está sabiamente fazendo planos para o futuro caso morra (por causas naturais ou outros motivos).

Uma visão é a de que Zawahri, homem que não conta nem com o carisma nem com a capacidade administrativa e a influência mundial de Bin Laden, agiu com inteligência ao ampliar a autoridade do comando iemenita, a mais forte da rede.

Desde que assumiu o comando, Zawahri vem encontrando dificuldades para administrar os grupos díspares. Seu mais recente fracasso, dizem especialistas, foi não ter conseguido evitar o rompimento entre jihadistas sírios e divisão da Al Qaeda no Iraque, o que gerou batalha opondo os mais efetivos combatentes na guerra contra o regime do presidente sírio Bashar Assad.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página