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Iêmen diz ter impedido ataques terroristas

Plano de braço da Al Qaeda no país incluiria explosão de oleodutos e tomada de portos

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

O governo do Iêmen anunciou ontem ter desmantelado um plano da rede terrorista Al Qaeda para explodir oleodutos e tomar portos no país.

Um dos alvos dos ataques seria o terminal de petróleo Mina al-Dhaba, operado pelo Canadá no sul do país.

O plano da Al Qaeda também envolvia, ainda de acordo com o governo, tomar o controle de dois portos.

A informação foi divulgada ontem, um dia depois de os governos dos EUA e do Reino Unido retirarem seu pessoal diplomático do Iêmen.

O governo americano recomendou ainda que todos os seus cidadãos deixem o local imediatamente.

Há forte receio, motivado por dados sigilosos reunidos pelo governo americano, de que o braço iemenita da Al Qaeda tenha planos de uma grande ação terrorista. Os EUA fecharam representações diplomáticas em todo o Oriente Médio no domingo.

Ao mesmo tempo, o governo americano tem intensificado sua política de guerra ao terror no país, por meio de ataques de "drones" (aviões não tripulados). Ontem pela manhã, sete supostos membros da Al Qaeda foram mortos na quinta ação em menos de duas semanas. Dois veículos foram destruídos.

Em entrevista exibida ontem na televisão, Barack Obama afirmou que, apesar de todo o esforço americano, "esse extremismo radical e violento ainda está lá fora".

O presidente americano elogiou, ainda, o trabalho dos funcionários das representações diplomáticas, uma vez que "você nunca pode ter 100% de segurança em alguns desses lugares".

ATENTADO

Uma das razões apontadas para o temor de um atentado terrorista contra os EUA é a morte de Said al-Shihri, um dos líderes da Al Qaeda, vítima de um ataque de "drone".

O plano agora divulgado por autoridades iemenitas dá conta, porém, do planejamento por parte da Al Qaeda de um atentado contra o próprio governo do Iêmen, e não contra alvos americanos.

Explosões de dutos de petróleo não são incomuns no país, principalmente diante do vácuo de poder deixado pela deposição do ex-ditador Ali Abdullah Saleh, em 2012.


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