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Análise

Fechamento de embaixadas alegra jihadistas e irrita aliados

ROBERT F. WORTH ERIC SCHMITT DO "NEW YORK TIMES", EM WASHINGTON

Assim que os EUA anunciaram o fechamento de quase duas dúzias de representações diplomáticas no Oriente Médio e norte da África por causa de uma ameaça terrorista, na última semana, jihadistas começaram a comemorar.

"Deus é grande! A América está em condição de terror e medo da Al Qaeda", escreveu um deles na internet.

"A mobilização e as medidas de segurança estão custando bilhões de dólares a eles", alegrou-se outro.

Por mais justificada que possa ser, a decisão dos EUA de afastar tantos diplomatas de seus postos de maneira tão repentina causou incômodo a alguns aliados do país.

Na terça, o Iêmen divulgou uma rara crítica ao governo Obama, dizendo que a retirada "favorece os interesses dos extremistas" e prejudica a cooperação com o país.

Como que em resposta, na quarta o Iêmen anunciou ter frustrado uma conspiração para explodir oleodutos do país. Analistas dizem que o objetivo seria mostrar que o Iêmen é capaz de derrotar a Al Qaeda por conta própria.

O caráter vago da ameaça torna mais fácil questionar a reação dos EUA. "Quando você tira diplomatas, assinala que todo o esforço para construir confiança no establishment de segurança iemenita não valeu nada", diz um representante iemenita.


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