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'Temos a responsabilidade de ter um discurso único', diz ex-vice

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

Com os resultados das primárias para o Legislativo argentino, que provavelmente serão mantidos no pleito de outubro, um dos nomes da oposição que se cacifam para a eleição presidencial de 2015 é o de Julio Cobos, 58, da União Cívica Radical.

Candidato a deputado por Mendoza, Estado que governou de 2003 a 2007, ele obteve 43,1% dos votos na prévia.

Cobos foi vice-presidente de Cristina Kirchner. Em 2008, ele, que também era presidente do Senado, votou contra a Casa Rosada em uma disputa que envolvia o governo e agricultores. Sua ação fez com que Cristina rompesse relações nos três anos seguintes do mandato.

A seguir, trechos da entrevista concedida à Folha, por telefone.

Folha - O sr. será candidato à Presidência em 2015?

Julio Cobos - O que eu digo a vocês [brasileiros], que também são boleiros', é: o jogador de um time também quer jogar na seleção [risos].

O sr. fez parte do governo de Cristina Kirchner. O que aprendeu nesse período?

Que não se cumpriam as coisas acertadas. Era um governo que ia ser mais institucional, que ia realizar os grandes acordos sobre tudo na economia, no campo, na indústria. Foram promessas meramente eleitorais.

Por que a UCR conseguiu tantos votos nas primárias?

As pessoas estão distinguindo opositores e partidos de oposição. A UCR pode construir uma alternativa de governo do amanhã. Existe um grau de inconformidade com o governo da atual presidente e creio que possa ser um voto de castigo, mas esse voto sempre busca alguma canalização. A UCR volta a aparecer em cena ganhando em sete Estados e ficando em segundo em outros dez.

A oposição terá um discurso unificado em 2015?

Temos essa responsabilidade. Mas buscamos isso nos espaços políticos, por meio de leis que possam corrigir as coisas.

Hoje, qual a principal arma do seu partido contra o oficialismo?

Sempre foi o respeito às instituições, a previsibilidade, fazer da educação a verdadeira ferramenta de inclusão social e de distribuição da riqueza.


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