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Iniciativa faz parte da reação ao monitoramento americano

DE BRASÍLIA

A iniciativa do sistema nacional de e-mail é apenas uma das aventadas pelo Brasil como resposta às denúncias de espionagem dos EUA. O poder de fogo do país é notadamente limitado, mas o governo deseja marcar posição.

A resposta brasileira está sendo elaborada por um comitê interministerial, formado quando surgiram as primeiras reportagens sobre a atuação da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA).

O grupo, que funciona como uma espécie de liga antiespionagem, possui representantes dos ministérios de Relações Exteriores, Casa Civil, Ciência e Tecnologia, Comunicações e Defesa, e já se reuniu pelo menos três vezes.

A ideia é buscar formas de reação, especialmente em casa, com ajustes na legislação.

Foi assim que surgiu a proposta de incluir no Marco Civil da Internet a obrigatoriedade do armazenamento de dados no país para empresas de internet. A proposta vem causando incômodo a gigantes como Google e Facebook, mas ganhou apoio público da presidente Dilma Rousseff.

Já outras demandas parecem mais difíceis de vingar, como a de criar um órgão multilateral para gerir a internet. Hoje, a responsabilidade pelo sistema de domínio, pelo gerenciamento dos IPs e pela gestão dos servidores-raiz é da Icann, uma empresa americana.

O Brasil quer, ainda, ter um servidor-raiz. Seria o primeiro do hemisfério Sul.

O servidor-raiz funciona como ponto de troca de tráfego de informação, tal qual um aeroporto onde o passageiro desce da aeronave e pega outro voo para ir a seu destino.

"A informação sairia de Brasília e iria para São Paulo, não para Miami. Além de mais seguro, isso economiza a ligação internacional", afirmou o ministro Paulo Bernardo.


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