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Análise
Obama depende de 'indecisos' no Congresso para aprovar ofensiva
THOMAS FERRARO RACHELLE YOUNGLAI DA REUTERS, EM WASHINGTONO destino de uma resolução do Congresso dos EUA para autorizar um ataque militar contra a Síria está nas mãos de uma dezena de congressistas de ambos os partidos que até o momento está indecisa sobre como votar.
E como há muitos democratas não comprometidos com o voto a favor do ataque, poderá caber à habilidade do presidente Barack Obama o convencimento dos liberais (à esquerda) de seu partido, em geral leais, para que fiquem do seu lado na questão.
A recordação das guerras prolongadas no Iraque e Afeganistão ainda está fresca nas mentes dos congressistas, deixando muitos de ambos os partidos com receio de que um ataque militar vá levar a um envolvimento mais duradouro, e maior, na Síria.
Por isso, a Casa Branca está focada em distinguir entre os planos limitados para a Síria, adaptados para o aparente uso de armas químicas por parte do governo Assad, e as guerras de uma década após o ataque de 11 de Setembro.
Segundo levantamentos da mídia, cerca de 50 dos cem membros do Senado ainda não se decidiram. O "Washington Post" diz que 34 dos 50 são democratas. Pela contagem, 103 dos 433 membros da Câmara estão indecisos, dos quais 62 são democratas.
O Senado deve votar na semana que vem. Se aprovar a medida, ela irá à Câmara.
Não está claro se a Câmara votaria semana que vem ou na seguinte. É lá que provavelmente estará o maior risco para Obama. A Casa é controlada por republicanos com pouca simpatia por mais envolvimento do país no exterior e com uma história de oposição a Obama em tudo.