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'Herói' do campo, jovem promete voltar a combate

DO ENVIADO À JORDÂNIA

As crianças que cercam a reportagem da Folha, curiosas com o equipamento fotográfico, falam de Yassin al-Mubarak, 21, como de um herói.

Apontam o abrigo dele, no campo de refugiados de Zaatari. "Ele foi ferido", dizem os jovens, como prova de seu heroísmo na luta contra o regime sírio.

Yassin, estudante de agricultura na Universidade de Damasco, foi ferido em fevereiro com um disparo na perna direita. De muletas, cruzou a fronteira amparado por rebeldes.

O garoto é conhecido em Zaatari também por fazer parte da ainda enigmática --mas duramente criticada-- Jabhat al-Nusra, organização com supostos elos com a rede Al Qaeda.

Criado em 2012, o grupo tornou-se um braço violento da insurgência na Síria, pregando a instituição da sharia (lei islâmica) e de um califado. Para a ONU e também para os EUA, é uma entidade terrorista.

Ele discorda das críticas. "A Jabhat al-Nusra é um movimento social que prega sobre Deus e religião.Não faz nada de errado." Yassin diz não ter sido treinado pelo grupo. "Aprendi a lutar pela prática."

Para o estudante, uma missão da Jabhat al-Nusra é lembrar as pessoas do divino. "Perdeu-se a fé em Deus, diante das circunstâncias", diz.

Yassin reclama da comida do campo de Zaatari, diz que está vencida e que não é o suficiente. "Quando eu me recuperar do meu ferimento, quero voltar para a Síria e combater."


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