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Diferentemente de Obama, Dilma é avessa a e-mails

TAI NALON NATUZA NERY DE BRASÍLIA

Diferentemente de seu colega Barack Obama com seu inseparável smartphone Blackberry, a presidente Dilma Rousseff não é assídua de gadgets (apetrechos eletrônicos).

Enquanto o presidente dos EUA é tema de uma infinidade de reportagens que questionam desde a preferência pela marca de seu celular até o seu grau de exposição cibernética, o Palácio do Planalto trata os meios de comunicação da equipe de Dilma com máxima discrição, porque envolvem "segurança das informações e comunicações das autoridades".

Mas a presidente é avessa ao uso corriqueiro de e-mails --prefere o telefone ou o contato pessoal.

Embora receba mensagens pela internet, Dilma pede que os e-mails sejam impressos.

Durante as audiências da presidente, celulares têm de ficar desligados e do lado de fora para não perturbar a chefe e, principalmente, evitar gravações inadvertidas das reuniões.

ATAQUE HACKER

Embora tenha alguns aparelhos telefônicos criptografados à disposição, Dilma não costuma lançar mão deles com frequência.

Um auxiliar do Palácio do Planalto contou à Folha que esse tipo de telefone móvel é difícil de usar e só funciona se o interlocutor também o fizer, o que normalmente desencoraja a presidente.

Nas eleições nacionais de 2010 --portanto, muito antes das recentes denúncias de espionagem feitas por Edward Snowden, envolvendo a Agência de Segurança Nacional dos EUA-- um ataque de hackers à conta de e-mail da presidente aguçou seu receio em relação ao uso desse tipo de comunicação.

'CIBERPRESIDENTE'

Na Casa Branca, os gadgets presidenciais são alvo de especulação desde a primeira "cibercampanha" de Obama, em 2008.

O então candidato do Partido Democrata à Presidência americana sempre se comunicou com auxiliares por SMS (serviço de envio de mensagens por celular) e e-mail, além de ter escolhido um Blackberry como instrumento de trabalho.

Hoje, porém, Obama já é visto com um iPad nas mãos. Dilma, por sua vez, tem dois exemplares do tablet e costuma comprar e baixar livros neles.

Os dois colegas, ao que parece, se renderam às "tentações da maçã" (a Apple, empresa fabricante do iPad), ao contrário do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que trocou o aparelho por um caderno Moleskine para evitar "bisbilhotagem".


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