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Começa no Cairo novo julgamento de Mubarak

Ex-ditador recorre da pena de prisão perpétua

Defesa do ex-presidente insinua que Irmandade Muçulmana está por trás da matança que está sendo julgada

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ex-ditador do Egito Hosni Mubarak, 85, sorriu e acenou para seus poucos apoiadores ontem no Cairo, no primeiro dia do novo julgamento pela morte de 900 opositores ao seu governo em 2011.

O ex-presidente, que comandou o país por 30 anos, já havia sido condenado à prisão perpétua em junho de 2012, por ter falhado em deter a matança durante o levante que o tirou do poder, de janeiro a julho de 2011.

Mas a defesa de Mubarak apelou da sentença, e a Advocacia-Geral egípcia apontou a necessidade de um segundo julgamento para a mesma acusação.

Nele, estreou-se uma nova estratégia de defesa. Um dos advogados do ex-ditador sugeriu no tribunal que as mortes em julgamento poderiam ter sido orquestradas pela Irmandade Muçulmana ou por militantes palestinos.

Banida durante a ditadura de Mubarak, a Irmandade é um grupo religioso do qual faz parte Mohamed Mursi, eleito presidente após a derrubada de Mubarak, deposto em julho deste ano e preso em local desconhecido.

A primeira sessão, no Cairo, foi televisionada ao vivo, mas as três que se seguirão, marcadas para de 19 a 21 de outubro, serão fechadas à imprensa, por ordem do juiz.

Há um mês, o ex-governante teve sua saúde considerada "frágil" por médicos do governo e foi transferido da prisão para um hospital militar. Ele assistiu à sessão em uma cadeira de rodas e sorriu para duas partidárias que estavam dentro do tribunal.

ATENTADOS

Ontem, as Forças Armadas egípcias confirmaram dois atentados na região do Sinai, na fronteira com Israel.

Um carro-bomba explodiu perto de um prédio oficial e um posto militar foi atacado. Cinco militares morreram e 20 ficaram feridos,afirma o governo. A autoria dos atos não foi reivindicada.


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