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Partido que prega fim do euro pode ser grande surpresa

DO ENVIADO A BERLIM

O crescimento de última hora de um partido nanico, que defende o fim do euro e a volta do marco alemão, pode complicar a reeleição da chanceler Angela Merkel.

Fundado há sete meses, o AfD (Alternativas para a Alemanha) pode ser a grande surpresa da eleição. A sigla ganhou força na reta final e na última quinta-feira apareceu pela primeira vez com 5% das intenções de voto, em pesquisa do instituto Insa.

Isso seria suficiente para vencer a cláusula de barreira e garantir cadeiras na câmara baixa do Parlamento.

As sondagens mostram que o AfD tira votos de Merkel em parcelas do eleitorado conservador insatisfeitas com o resgate a países mais afetados pela crise econômica, como Grécia e Portugal.

O partido adota discurso populista: diz que o dinheiro do contribuinte deve ser investido na Alemanha, e não em socorro a vizinhos.

Enquanto isso, o principal aliado da chanceler, o FDP (Partido Liberal-Democrata), corre o risco de ficar fora do Parlamento por causa do mesmo mecanismo que veta a presença de nanicos.

Uma combinação da entrada do AfD com a saída do FDP poderia, segundo analistas, abrir caminho à volta da centro-esquerda ao poder.

Isso também depende da votação de duas legendas de médio porte, Verdes e Partido de Esquerda.

Os ambientalistas, que se aliam tradicionalmente ao SPD (Partido Social-Democrata), enfrentam crise ligada a um escândalo de pedofilia e despencaram de 28% para 10% em dois anos.

Os ex-comunistas da Esquerda, com 9%, podem ser o fiel da balança se Peer Steinbrück aceitar seu apoio para um novo governo.


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