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Maduro expulsa três diplomatas dos EUA acusados de "sabotagem"

Representante mais graduada de Washington em Caracas está entre os obrigados a deixar país

Venezuelano diz que funcionários tiveram reuniões com oposição; órgão abre processo contra Globovisión

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ontem a expulsão de três diplomatas dos EUA, que terão 48 horas para deixar o país, por supostamente atuarem para sabotar o sistema elétrico e a economia local.

Um dos representantes é Kelly Keiderling, encarregada de negócios da Embaixada em Caracas e diplomata mais graduada de Washington no país. Desde 2010, os países não têm representação no nível de embaixadores.

"Temos provas suficientes desses funcionários hostis violando leis internacionais", disse Maduro, na TV. "Yankees, go home!", afirmou.

"Não me importa que ações possa tomar o governo Barack Obama", seguiu.

Maduro disse que os funcionários americanos se reuniram com opositores de "extrema direita" para sabotar o sistema elétrico.

Além de Kenderline, Elizabeth Hunderland e David Mutt serão expulsos, disse.

À Efe, uma fonte do Departamento de Estado disse não ter recebido a notificação oficial. "Os EUA rejeitam as acusações específicas contra nossos empregados da embaixada", disse a fonte.

Já são cinco os representantes americanos obrigados a deixar o país neste ano. Em março, horas antes de anunciar a morte de Hugo Chávez (1954-2013), Maduro ordenou a expulsão de dois adidos militares acusados de tramar "planos desestabilizadores".

A Venezuela tem relação conturbada com os EUA desde a chegada do chavismo ao poder, em 1999. Washington, porém, é o principal parceiro econômico de Caracas.

Na semana passada, Maduro disse ter cancelado viagem a Nova York, onde participaria da Assembleia-Geral da ONU, para "preservar sua integridade física".

GLOBOVISIÓN

A Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), que regula os meios de comunicação na Venezuela, iniciou processo administrativo contra a Globovisión, o primeiro desde maio, quando a TV foi vendida e passou a usar tom menos confrontativo.

O motivo do ação, que pode provocar multa, é programa sobre a escassez de produtos no país teria criado "inquietação na população".


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